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5 sons de animais mais assustadores da natureza

5 sons de animais mais assustadores da natureza

5 sons de animais mais assustadores da natureza

Quem nunca ficou revoltado com a protagonista de um filme de terror correndo para o meio da floresta à noite? A realidade é que o cenário de paz e tranquilidade de repente se torna um lugar assustador com sons de arrepiar a espinha…

Por Naiara Cavalcanti/via Mega Curioso

Seja você uma pessoa mais medrosa, seja aquela aventureira que quer encarar o desconhecido, listamos seis sons assustadores que você pode escutar na natureza para sair por aí com muito mais conhecimento. Confira!

 
 

1. Risada das hienas

Elas já são um pouco assustadoras no filme O Rei Leão, mas ao vivo e a cores? As hienas são caçadoras, geralmente formadas por clãs com fêmeas liderando os grupos, e têm uma risada amedrontadora.

Se você tiver a infelicidade de escutar esse som, vai descobrir o que é assustador de verdade nessa vida. Portanto, foque somente em fugir para as colinas, porque elas provavelmente estão caçando.

2. Grito dos morcegos

Atenção: esse não é o grito agudo de uma cantora de pop, mas sim o grito mais assustador que você pode ouvir na sua vida (mas tomara que nunca precise).

A caça noturna dos morcegos é guiada pela técnica “ecolocalização”, que os ajuda na localização a partir da emissão de ecos. Sendo assim, o motivo do grito é a caça — e não é por isso que se torna menos assustador.

3. Ursos em duelo

Os ursos são animais que ecoam diferentes sons com finalidades também distintas. Mas não queira ouvir quando eles estiverem em um duelo entre eles. O rugido é um aviso, então é melhor ficar bem longe!

4. Corujas piando

Atire a primeira pedra quem jamais “tremeu na base” com o pio de corujas seguido de suas cabeças girando ao redor do pescoço? Por mais que elas pareçam fofas para algumas pessoas, ouvir corujas piando à noite dá muito medo.

5. Jacarés e acasalamento

O olhar penetrante e o jeito sorrateiro dos jacarés são assustadores por si só, mas não queira nem imaginar como é o som desses animais quando chega a época do acasalamento.

Eles berram entre si como uma forma de chamar o macho ou a fêmea para o acasalamento. Esses sons são tão fortes que são capazes até de fazer a água vibrar.

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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