Atualizada:
“A poesia que trago é dura como o coco que eu quebro”
De Pau D´Arco
A poesia que trago
é dura como o coco que eu quebro
Dura
pelo que trago nas mãos
uma cuia de sonhos remendados
um cofo de esperança sangrando
um jacá de desejos peados
Prenhe vou resistindo
acreditando que atrás da cerca do latifúndio
as pindobas cantam
e as velhas palmeiras assoviam
uma canção de liberdade
é dura como o coco que eu quebro
Dura
pelo que trago nas mãos
uma cuia de sonhos remendados
um cofo de esperança sangrando
um jacá de desejos peados
Prenhe vou resistindo
acreditando que atrás da cerca do latifúndio
as pindobas cantam
e as velhas palmeiras assoviam
uma canção de liberdade
Lília Diniz (Tuntum/MA). Poeta e atriz brasileira, formada em Artes Cênicas, pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduada em Gestão Cultural. É a autora de Babaçu, Cedro e outras poéticas em Tramas, Miolo de pote da cacimba de beber, Sertanejares, Ao que Vai Chegar, Mula sem Cabeça e Mundo de Mundim. Membro da Academia Imperatrizense de Letras e da Academia de Letras do Brasil Seccional – DF. Leia mais da/sobre a artista em: liliadiniz
Fonte: Facebook