Restam apenas 300 onças-pintadas na Mata Atlântica

Restam apenas 300 onças-pintadas na Mata Atlântica – WWF Brasil lança podcast sobre o majestoso animal

Atualmente restam apenas 300 animais da espécie (Panthera onca) na – isso significa que ela corre o risco de desaparecer. A onça-pintada é um indicador de qualidade ambiental, pois está no topo da cadeia alimentar e necessita de grandes áreas preservadas para sobreviver. Por isso, ela foi escolhida para a série de podcasts Barulho da Onça, programas do WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza) que estreiam em 27 de maio. A data é o Dia da Mata Atlântica, o bioma em que ela corre mais risco e onde vive atualmente 70% da população brasileira, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Por isso, os programas, de caráter educativo, buscam sensibilizar e conscientizar sobre os riscos a que o felino está exposto.

As onças-pintadas contam com apenas 10% de remanescentes da Mata Atlântica, sofrem com a caça ilegal, atropelamentos e diminuição das presas naturais. Reduzir essas ameaças é algo fundamental para garantir sua sobrevivência e a integridade dos .

Existe um compromisso global para salvar o felino: em 29 de novembro de 2018 (Dia Nacional e Internacional da ) foi lançado em Foz do Iguaçu, uma das regiões prioritárias na da espécie, o Plano de Conservação Onça Pintada 2030 para as Américas, apoiado pelas principais organizações internacionais de conservação e 14 países da .

Sobre o Barulho da Onça

Ao longo de cinco meses, dez programas serão lançados quinzenalmente no Spotify e também no Google Cast para estudantes, pesquisadores e admiradores do maior felino das américas. Os podcasts Barulho da Onça abordarão as peculiaridades da onça pintada, seu habitat e relações com o bioma.

Os produtores do programa responderão dúvidas dos ouvintes no quadro chamado Esturra. As perguntas poderão ser enviadas para o e-mail  barulhodaonca@wwf.org.br ou para o Whatsapp (11) 9.7266-8310.

O primeiro entrevistado será Ronaldo Morato, coordenador do CENAP – Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros.

Podcast: Barulho da Onça

Lançamento: 27 de maio

Frequência: a cada 15 dias

Duração: entre 15 e 20 min

Sobre o WWF Brasil: O WWF Brasil é uma organização da sociedade civil brasileira, apartidária e sem fins lucrativos que trabalha em defesa da com o propósito de mudar a atual trajetória de degradação ambiental e promover um futuro no qual sociedade e  natureza vivam em harmonia.

Criado em 1996, o WWF-Brasil integra a Rede WWF (Fundo Mundial para a Natureza), presente em mais de 100 países. O objetivo da rede é alterar a trajetória das curvas de perda de biodiversidade e do aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) – ou seja, conter a extinção de espécies e o desaparecimento de ecossistemas, assim como mitigar os principais causadores das mudanças climáticas. Soma-se a esses desafios a crescente demanda por alimentos e por recursos naturais em todo o planeta, acarretando na necessidade de promover o uso racional de tais recursos e uma produção sustentável de alimentos.

Mais informações: https://www.wwf.org.br
Fonte: AViV –  Rita Silva e Silvia Dias – 11- 4625-0605. Foto interna: O Globo

onca pintada da Amazonia. 1 O Globo

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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