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Birdwatching, o que é?

Birdwatching, o que é?

Birdwatching é definido como o hobby ou passatempo de quem gosta de admirar aves. Desde que surgiu, na Inglaterra, no século 18, o Birdwatching continua envolvendo e encantando pessoas no inteiro.

Por Izalete Tavares

O avanço dos instrumentos tecnológicos de observação, como as câmaras fotográficas, os binóculos e, agora, as câmaras digitais disponíveis até mesmo em telefones celulares, vem facilitando a dos observadores de aves. Só nos , estima-se que  20% da população com idade acima de 15 anos pratica alguma forma de Birdwatching.

No Brasil, há uma variedade de aves que supera o número de 1.800 espécies, sendo o terceiro país em biodiversidade de aves, ficando atrás somente do Peru e da Bolívia, o Birdwatching vem crescendo devagar mas, segundo os dados das entidades especialistas em Birdwatching, desde 2006 de forma bastante consistente.

Atualmente, podemos encontrar facilmente através de buscas na internet locais como pousadas e hotéis especializados e com guias para essa atividade, que além de nos conectar com a , também nos permite conhecer o mundo da aves de uma maneira única e incrível!

Agora que conhecemos um pouquinho mais sobre este fascinante  hobby, é hora de saber como praticá-lo!

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COMO PRATICAR O BIRDWATCHING? 

Para começar, você precisará de uma câmera ou um binóculo! Você poderá escolher entre os modelos profissionais, semiprofissionais, ou mesmo de uma boa câmara em seu celular.

Falemos, pois, sobre as câmaras:

  • Entre os modelos mais baratos,  estão as as câmeras compactas com zoom, como por exemplo a Sony DSC-H50, Sony DSC-HX200v Canon SX 50 e outras.
  • Há também as famosas DSLR, que permitem a troca de lentes, o que dará a você a oportunidade de escolher a lente que melhor vir a calhar na hora da foto. Um bom modelo de DSLR para iniciantes são a T3i da Canon, a T5i da Canon e também as DSLR da Nikon.
  • Para avançar um pouco mais nas DSLR,  existem os modelos Canon 70d e a Nikon Nikon D750, que são ótimas para fotografar pássaros. As lentes deverão ser escolhidas de acordo com a necessidade de cada pessoa. Recomendo uma com longo alcance. No mínimo 200mm.
  • Os valores para cada câmera/lente podem ser consultados nas lojas da sua cidade  ou pela internet em sites de vendas.

E sobre os binóculos:

  • Os binóculos também são utilizados até por aqueles que usam as câmeras como seu principal meio de observar as aves. Afinal, às vezes elas estão muito longe e só podemos localizá-las utilizando essa ferramenta.
  • O binóculo mais indicado para quem está começando é o Comet 8×42.
  • Para os observadores mais experientes, é recomendado o Nikon Monarch.
  • Os valores para cada binóculo podem ser consultados nas lojas da sua cidade  ou pela internet em sites de vendas.

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COMO SE APROXIMAR DAS AVES PARA FAZER AS FOTOS? 

As aves são seres com ótima capacidade de visão e audição, por isso, é importante tomar alguns cuidados.

  • Para conseguir estabelecer um contato mais próximo, observe o pássaro a uma boa distância. Ao ver você, ele analisará se você representa ou não uma ameaça.
  • Devemos sempre respeitar a distância, para que  o confortável. Afinal, se o pássaro se sentir ameaçado, ele voará bem rápido  e você  perderá a foto.
  • Quando ele te notar, fique em silêncio e imóvel por um tempo. Assim que ele demonstrar estar confortável com sua presença, tente se aproximar um pouco mais. Repita o procedimento e garanta sua foto!
  • Não use roupas com chamativas! Isso é um erro grave. A regra é sempre usar cores-ambientes. Discretas e, se possível, se camuflar. Tons de verde e marrom são os mais indicados. Ou roupas de camuflagem, feitas especialmente para o Birdwatching.
  • Sempre faça silêncio e ande devagar. O barulho também incomoda os pássaros. Evite pisar em galhos e em folhas. Se for necessário conversar, faça-o em voz baixa.

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POR QUE PRATICAR O BIRDWATCHING? 

Além de ser uma atividade extremamente prazerosa, o contato com a natureza:

  • grande benefício para sua física e mental. A observação de pássaros é uma ótima atividade de relaxamento e ajuda também na perda de peso, recuperação de depressões, e muito mais!
  • Aumento da concentração; as pessoas que praticam a atividade passam a ouvir e enxergar com mais detalhes. Algumas pessoas com o passar do tempo, conseguem até mesmo identificar a ave somente pelo canto!
  • Aumento da percepção geral.  Onde parecia haver somente folhas e galhos, as pessoas passam a encontrar as aves com muita facilidade. Quando você se torna um birdwatcher, nada mais passa despercebido por você

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ONDE PRATICAR O BIRDWATCHING? 

Os locais para praticar a observação de aves são diversos, podendo ser até mesmo no quintal de sua casa, onde você poderá instalar um comedor e bebedouro para atraí-las. Há também os parques urbanos das cidades, onde há sempre a presença de pássaros. Mas se você deseja se aventurar ainda mais, poderá encontrar sugestões dos locais perfeitos para você através do site www.wikiaves.com.br.

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ANOTE AÍ!

Este texto e as fotos que o acompanham são  uma contribuição da Izalete Tavares, de Porangatu,  . Mais imagens da Izalete podem ser visualizadas em  @photosbyizalete www.flickr.com

Quer contribuir também? Mande o seu texto e suas fotos para www.contato@xapuri.info.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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