Brasil: Desafiando a Lei, Lula permanecerá na prisão
Juízos politico-judiciais lutam para impedir a libertação do ex-presidente.
A esperança de uma possível libertação de Luiz Inácio Lula da Silva agitou o gigante brasileiro. Mas, finalmente, o ex-presidente de esquerda, preso arbitrariamente em 7 de abril sob as ordens do juiz Sergio Moro, que já foi nomeado ministro da Justiça pelo presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, permanecerá atrás das grades. O presidente do Supremo Tribunal, Antonio Dias Toffoli, foi a peso total para contrariar a decisão de um dos juízes deste órgão, Marco Aurélio de Mello, que, no início do dia de quarta-feira, a pedido do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), afirmou que os condenados – todos os prisioneiros, incluindo Lula – não poderiam ser presos em caso de remédios existentes. Este veredicto defendeu de facto o seu alargamento imediato. A decisão deste juiz, pai do ex-presidente neoliberal Collor de Mello, que o nomeou para a mais alta corte do Brasil, foi como uma bomba. A advogada-geral brasileira Raquel Dodge imediatamente apelou da decisão do juiz Mello. Este último, no entanto, não cometeu nenhum erro ao proferir esta sentença, já que a presunção de inocência prevalece na ordem constitucional brasileira e no Código Penal. Um direito inalienável, mas negado a Lula, condenado a 12 anos de prisão por motivos políticos. Este último, no entanto, não cometeu nenhum erro ao proferir esta sentença, já que a presunção de inocência prevalece na ordem constitucional brasileira e no Código Penal. Um direito inalienável, mas negado a Lula, condenado a 12 anos de prisão por motivos políticos. Este último, no entanto, não cometeu nenhum erro ao proferir esta sentença, já que a presunção de inocência prevalece na ordem constitucional brasileira e no Código Penal. Um direito inalienável, mas negado a Lula, condenado a 12 anos de prisão por motivos políticos.
Os conspiradores se congratulam
Entre as primeiras pessoas a parabenizar o presidente Toffoli está o futuro chefe de Estado, cuja eleição se deve em grande parte à derrubada do líder histórico do Partido dos Trabalhadores. Há outros soldados que fizeram grandes esforços para impedir a libertação de Lula. Prova, se ainda precisasse de um, que o poder judiciário brasileiro não passa de uma quimera.