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CASACOR Brasília: Lavabo foca na economia de água

Valorizando o equilíbrio das formas, e texturas, Priscila Mantelli Machado traz ­­­para a sua terceira CASACOR  a elegância e funcionalidade em um Lavabo de 18m², quebrando o conceito de que o Lavabo deve ter o tamanho reduzido.

Para o a arquiteta levou em consideração os pro

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blemas hídricos que o Distrito Federal vem passando, por isso optou pela bacia High Tech da Deca, onde o vaso e o bidê formam uma só peça que, além de oferecer diferentes tipos de higienização também utiliza descarga reduzida, essencial para a de água.

Com foco no essencial sem ser básico, o Lavabo da Casa traz como base a geometria dos elementos sobrepostos, como revestimento 3D em pedra natural e estrutura metálica com design linear.

Outra tendência é a decoração afetiva, onde elementos recordam , no caso telas da renomada fotógrafa Fernanda Naman e a escultura da Galeria Exporte BH do artista Rodrigues, além de uma releitura no papel de parede e cortinas.

O ambiente ainda conta com adornos da Marquesa; Espelhos e vidros da Vidro Clean; Mármore natural fornecido pela Só Reparos; Iluminação da Lightdesign; Mantas e toalhas da Enxovais; Papel de parede da Paper House; Torneira da Deca; Poltrona Keith design Vanessa Martins fornecida pela Prima Linea e painel moldura MDF Grafite Trama fornecido pela Duratex.

Serviço  

Período: de 22 de setembro a 8 de novembro
Special Sale: 7 e 8 de novembro
Horário: de terça a sexta, das 15h às 22h. Sábados, domingos e feriados, das 12h às 22h
Endereço: Comercial da QI 9 do Lago Sul, lote D. Antigo Inacor (Instituto Nacional do Coração)
Ingressos: R$ 48,00 (inteira), R$ 24,00 (meia para estudante e pessoas com 60 anos ou mais). Idade mínima pagante: 10 anos
Passaporte único: R$ 160,00
Patrocínio nacional: Deca
Patrocínio local: Brasal
Carro oficial: Renault
Apoio local: BRB, SEBRAE, Rio Quente
Participação especial: São Geraldo Acabamentos e Complemento

Fotos: Jomar Bragança

Priscila ManTelli Machado cr%C3%A9dito Jo%C3%A3o P. Teles

Na foto: Arquiteta Priscila Machado

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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