BOONE, IA - JUNE 06: Republican presidential hopeful Dr. Ben Carson speaks at a Roast and Ride event hosted by freshman Senator Joni Ernst (R-IA) on June 6, 2015 in Boone, Iowa. Ernst is hoping the event, which featured a motorcycle tour, a pig roast, and speeches from several 2016 presidential hopefuls, becomes an Iowa Republican tradition. (Photo by Scott Olson/Getty Images)
BOONE, IA - JUNE 06: Republican presidential hopeful Dr. Ben Carson speaks at a Roast and Ride event hosted by freshman Senator Joni Ernst (R-IA) on June 6, 2015 in Boone, Iowa. Ernst is hoping the event, which featured a motorcycle tour, a pig roast, and speeches from several 2016 presidential hopefuls, becomes an Iowa Republican tradition. (Photo by Scott Olson/Getty Images)

Ben Carson: primeiro neurocirurgião a separar gêmeos siameses

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Ben Carson: primeiro neurocirurgião a separar gêmeos siameses

Por AsNegasDoZiriguidum

Ben Carson foi o primeiro neurocirurgião a conseguir separar gêmeos siameses que nasceram unidos pela cabeça, o ato é tão memorável que rendeu filme protagonizado por Cuba Gooding Jr. ” Mãos Talentosas.”
 
Carson estudou durante 4 meses a fórmula para conseguir o feito com sucesso, pois era algo inédito até então. A cirurgia durou aproximadamente 22 horas e envolveu mais de 50 especialistas da medicina. A cirurgia foi concluída com sucesso.
 
Foi também o primeiro médico a fazer cirurgia em um feto ainda na barriga para retirada de um tumor no tronco.

Após trajetória de sucesso, Carson é médico aposentado, mas mantém junto com sua esposa uma ONG “The Carson Scholares Fud”, recompensa e reconhece os jovens estudiosos.

Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!