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Cinema: 10 curiosidades imperdíveis sobre o Oscar 2017

10 curiosidades imperdíveis sobre o Oscar 2017

Além de “La La Land” ser o  filme com o maior número de nomeações, há vários outros fatos curiosos sobre o Oscar da Academia de de Hollywood,  cuja 89a Cerimônia de Premiação acontece neste domingo, 26 de fevereiro de 2017. Veja a seguir:

1. O filme mais nomeado

Com 14 nomeações, La La Land: Melodia de Amor, de Damien Chazelle, é um dos filmes mais nomeados de todos os tempos,  junto com  Eva, de Joseph L. Mankievics (1950), e Titanic, de James Cameron (1997). Titanic levou 11 estatutetas para casa, a mesma quantidade que Ben Hur, de William Wyler (1959) e O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei, de Peter Jackson (2003).

2. A atriz mais nomeada

Meryl Streep, nomeada pela 20ª vez para um Oscar por sua interpretação em Florence Foster Jenkins, é a profissional do cinema com o maior número de nomeações de todos os tempos para  os prêmios da Academia de Hollywood. Em segundo lugar vêm  Katharine Hepburn e Jack Nicholson, com 12 nomeações cada.

3. Trump não vai, mas outro presidente norte-americano estará “presente”

Espera-se uma noite com muitos discursos antiTrump. Mas há um presidente americano que se fará “presente” na cerimônia do Oscar por meio de sua aparição no filme  Jackie, protagonizado por Natalie Portman sobre a viúva de Kennedy, e também aparece (embora só de passagem) em Elementos Secretos, o filme de Theodore Melfi que conta a de um grupo de que trabalharam na NASA e que, em 1961, foram determinantes para a missão que pôs o astronauta John Glenn no espaço.

4. A Teoria do Big Bang também está no Oscar

Por falar em Elementos Secretos, o filme conta com a participação de Jim Parsons, o ator que se tornou conhecido mundialmente como Sheldon, o nerd da série televisiva A Teoria do Big Bang. Aqui também interpreta o papel de um nerd, especialista da NASA, mas com menos graça. Parsons vai estar certamente na cerimônia dos Oscar com o resto do elenco de Elementos Secretos, que tem três nomeações, incluindo para Melhor Filme. Talvez lá encontre o seu companheiro de A Teoria do Big Bang, Simon Helberg, o ator que interpreta o papel do pianista que acompanha Meryl Streep em Florence Foster Jenkins.

5. O filme mais longo

Com 7 horas e 47 minutos, O.J. Made in America, de Ezra Edelman, é o filme mais longo alguma vez nomeado para um Óscar. Nomeado para Melhor Documentário, é um filme que conta a história da América, através da vida de O.J. Simpson, o futebolista que era uma celebridade e que foi acusado do assassínio da sua .

6. O realizador mais novo

Se receber o Oscar de Melhor Realizador por La La Land, Damien Chazelle será o mais novo vencedor de sempre nessa categoria. No entanto, Chazelle, com 32 anos, não é o mais novo realizador nomeado. Essa honra vai para John Singleton, que tinha apenas 24 anos quando foi nomeado por A Malta do Bairro (1991). Singleton perdeu para Jonathan Demme, de O Silêncio dos Inocentes.

7. Uma folga de  

A atriz Naomie Harris conseguiu a sua nomeação para o Oscar de Melhor Atriz Secundária por sua participação em Moonlight com apenas três dias de . Harris estava a filmar o filme Spectre, de James Bond, onde interpretava o papel de Moneypenny e tirou três dias de folga para ir fazer o papel de Paula, uma viciada em crack e mãe do protagonista no filme de Barry Jenkins. Foi do aeroporto diretamente para o set. E correu tudo bem.

8. Um Oscar menos branco 

Depois da polêmica dos “oscars so white” no ano passado, este ano, pela primeira vez, há atores negros nomeados em todas as categorias de interpretação. Denzel Washington está nomeado para Melhor Ator por Vedações, Ruth Negga  como Melhor Atriz por Loving. Viola Davis (Vedações), Victoria Spencer (Elementos Secretos) e Naomie Harris (Moonlight) estão na categoria de Melhor Atriz Secundária, enquanto Mahershala Ali concorre como Melhor Ator Secundário em Moonlight.

9. O mais derrotado

Kevin O”Connell, sonoplasta. tem o recorde do que teve mais nomeações sem nunca ser premiado. Foi  nomeado pela primeira por Laços de Ternura, de James L. Brooks (1983). Este ano O’Connell foi nomeado pela 21ª vez, agora pela mistura de som de O Herói de Hacksaw Ridge, de Mel Gibson.

10. O produtor famoso

Se Manchester By The Sea, de Kenneth Lonergan, ganhar o Oscar de Melhor Filme, é provável que Matt Damon seja um dos responsáveis a subir ao palco para receber o prêmio. Damon esteve na origem do , foi ele que quis fazer este filme e até pensou em realizá-lo mas depois acabou por passá-lo a um velho amigo, Kenneth Lonergan. Também deveria ser o protagonista mas, a certa altura, percebeu que não iria conseguir encaixar a rodagem deste filme na sua preenchida agenda e propôs, então, Casey Affleck para o papel. Mas sem o no cartaz estavam com dificuldades em convencer os financiadores de que o filme tinha potencial. Então fizeram um acordo: foi dado a Matt Damon o “final cut”. “Foi um compromisso, uma maneira de deixar toda a gente tranquila”, explicou mais tarde Matt Damon à revista Variety, explica sublinhando  que os financiadores não confiavam em Lonergan mas ele sempre confiou. Depois de ter estado nomeado para o Oscar de Melhor Ator, de Ator Secundário e e Argumento, Matt Damon é agora produtor candidato ao Oscar de Melhor Filme.

FONTE: Diário de Notícias –  http://www.dn.pt/artes/interior/10-curiosidades-sobre-os-oscares-deste-ano-5690100.html?utm_source=Push&utm_medium=Web

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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