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Como fazer leite condensado

Como fazer leite condensado vegano em 1 minuto

Como fazer vegano em 1 minuto 

Ele não podia deixar de aparecer! Afinal, se tem um ingrediente suuuuper requisitado em diversas sobremesas, esse é o Condensado!

Aqui compartilho com vocês uma versão vegana dessa delícia (e que não deve nada à tradicional). Inclusive o modo de preparo é o mesmo, havendo apenas a substituição por um leite vegetal.

Leite Condensado Vegano

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) – 500 ml de leite de amêndoas
  • 1 xícara (chá) rasa- 150g de açúcar cristal
  • 1 pitadinha de bicarbonato de sódio

Modo de Preparo:

  1. Em uma panela, adicione o leite de amêndoas e o açúcar.
  2. Mantenha em médio.
  3. Misture suavemente até ferver.
  4. Após ferver, passe a misturar com um pouco mais de intensidade.
  5. Quando a panela já estiver no fogo por aproximadamente 20 minutos, você vai reparar que o leite condensado terá reduzido pela metade.
  6. Pingue uma gotinha dele em um pires gelado (antes de fazer a , deixe o pires no freezer por 30 minutos), espere 1 minutinho, vire o pires e observe se a gotinha cai rapidamente por ele ou demora a cair.
  7. O ponto certo é quando a gotinha de leite condensado demora até começar a cair.
  8. Caso já esteja no ponto correto, adicione o bicarbonato e misture por mais um minutinho.
  9. Se ainda não tiver alcançado o ponto ideal, mantenha mais um pouco no fogo.
  10. Transfira o leite condensado (que estará com uma cor caramelo) para a batedeira.
  11. Bata até que ele esteja completamente frio.
  12. Transfira para outro recipiente, tampe e leve à geladeira por 1 hora.
  13. Misture antes de usar.   Fonte: Catraca Livre
     

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

revista 119

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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