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Fatos e curiosidades do povo e da terra de Moçambique

Fatos e curiosidades do povo e da terra de Moçambique 

A República de Moçambique, ou simplesmente Moçambique, país localizado no sudeste da África, banhado pelo Oceano Índico, faz fronteira: ao norte, com a Tanzânia; a noroeste com Malawi e Zâmbia; a oeste com Zimbabwe; e sudoeste com Suazilândia e com a África do Sul…

Via Escapismo Genuíno

Depois de mais de quatro séculos de domínio português,  Moçambique tornou-se independente em 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois.  Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou em uma guerra civil intensa que durou de 1977 a 1992.

Logo depois da independência, estabeleceu-se um governo comunista liderado por Samora Machel, baseada em princípios Marxistas (apoiado pelo bloco comunista), por isso, muitas das ruas de Maputo tem nomes de líderes comunistas como Mao Tse Tung, Lênin, Engels….

Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então.

Maputo, maior cidade e também a capital do país, , durante o domínio português era chamada de Lourenço Marques. A influência portuguesa ainda é grande: há pastelarias, padarias, bons vinhos portugueses, pão d’água e muitos produtos de Portugal.

Entre o primeiro e o quinto século d.C., povos banto migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existir em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português.

A língua oficial de Moçambique é o português, falado como segunda língua por cerca de metade da população de 29 milhões de pessoas, composta  predominantemente por bantos. Os moçambicanos também falam o macua, o tsonga e o sena, línguas nativas do pais.

A religião mais popular em Moçambique é o cristianismo mas há uma presença significativa de seguidores do islamismo.

Até hoje a bandeira moçambicana tem uma AK-47 e uma enxada, símbolos fortíssimo, como se ainda fosse regido por uma guerrilha.

Mia Couto, escritor moçambicano, relata a guerra civil de forma poética, é um gênio da literatura. Indico sempre seus livros, um dos melhores é Terra Sonâmbula.

Graça Machel, viúva de Samora Machel, posteriormente casou-se com Nelson Mandela, tornando-se primeira dama de dois países africanos: Moçambique e África do Sul.

Moçambique é a terra do camarão, o camarão tigre é o mais famoso e saboroso, mas a lagosta e lagostin também são.

Em Moçambique  se dirige na mão inglesa. O país faz parte da Comunidade das Nações (antiga Comunidade Britânica), que é uma organização intergovernamental  composta por 54 países membros. Todos os países   membros, com exceção de Moçambique e Ruanda, faziam parte do Império Britânico.

O país também é membro da União Africana, da Commonwealth Britânica,  da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da União Latina, da Organização da Conferência Islâmica e da Comunidade para o Desenvolvimento.

Moçambique é um país de praias maravilhosas, estas são no sul de Moçambique, entre a ilha Inhaca e a Península de Santa Maria (lembrando que ali é o Oceano Índico) onde fica o Machangulo Beach Lodge.

Moçambique é dotado de ricos e extensos recursos naturais. A economia do país é baseada principalmente na agricultura, mas o setor industrial, principalmente na fabricação de alimentos, bebidas, produtos químicos, alumínio e petróleo,   está crescendo.

O setor de turismo do país também está em crescimento. A África do Sul é o principal parceiro comercial de Moçambique e a principal fonte de investimento direto estrangeiro.

Portugal, Brasil, Espanha e Bélgica também estão entre os mais importantes parceiros econômicos do país. Desde 2001, a taxa média de crescimento econômico  anual do PIB moçambicano tem sido uma das mais altas do mundo.

No entanto, as taxas de PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desigualdade de renda e expectativa de vida  de Moçambique ainda estão entre as piores do planeta, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) considera Moçambique um dos países menos desenvolvidos do mundo.

Uma observação de uma jornalista brasileira que mora em Maputo: a maioria dos moçambicanos não dá muita atenção ou tem medo das praias. Eles não são como os brasileiros que abusam das praias para o lazer. Por que será? Alguns dizem que existe um medo, um receio, porque foi pelo mar que chegaram os colonizadores, os inimigos e as tempestades.

Com complementos do site wikepedia e edições de Zezé Weiss.

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

 
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