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Salto do Itiquira, 2a maravilha natural de Goiás

Salto do Itiquira, 2a maravilha natural de Goiás

Por votação popular, o Salto do Itiquira é escolhido a segunda maravilha natural Goiás…

O Salto do Itiquira, localizado no município de Formosa, é a segunda das sete belezas naturais do estado de Goiás. O Itiquira, cujo nome indígena significa abundância, ou fartura das águas, foi escolhido dentre outros 77 patrimônios naturais selecionados segundo os critérios técnicos da Goiás Turismo.

Por Eduardo Pereira

A escolha das 7 belezas naturais de Goiás foi um iniciativa do site Curta Mais, curtamais, sob a chancela da Goiás Turismo. A votação pública foi realizada via internet, durante  30 dias. Segundo o Curta Mais, foram computados cerca de 10 mil votos.

Para Marcelo Albuquerque, CEO do Curta Mais, a votação, feita diretamente no site, foi realizada em um processo justo e igualitário, onde todos os participantes puderam promover suas belezas naturais nas redes sociais e em seus espaços físicos.

“Sabemos que toda lista gera polêmica, mas o critério foi o mais democrático e transparente possível para escolher as 7 maravilhas naturais de Goiás segundo o voto popular. Todos  tiveram exatamente a mesma chance e quem mais teve mobilização, conquistou mais votos.” 

Leandro Garcia, presidente da  Goiás Turismo,  diz sentir-se satisfeito com os resultados da promoção:  “Toda essa movimentação só ajuda a contribuir na promoção das belezas do nosso estado. Parabéns às novas 7 maravilhas naturais de Goiás, a todos os participantes e ao Curta Mais por mais essa inciativa. A lista passa a ser uma referência para turistas e também nas políticas públicas de incentivo ao turismo goiano”, afirma Leandro.

Salto

2a MARAVILHA: O SALTO DO ITIQUIRA

Segundo colocado na votação, o Itiquira obteve 10.57% da preferência do público. Localizado no município de Formosa, a 280 km de Goiânia e 80 km de Brasília, o mais novo atrativo entre as 7 belezas naturais de Goiás, é um achado de tirar o fôlego em uma região privilegiada com muitas belezas.

Cravado no Parque Municipal do Itiquira, a cachoeira tem 168m de queda livre, sendo a 7ª maior queda do país e a maior em fácil acesso do Brasil. Ainda pouco visitada pelos goianos, o lugar já foi descoberto por estrangeiros que chegam de várias partes do mundo.

Uma dica preciosa é fazer a visita pela manhã quando as gotículas de água formam um arco-íris na base do salto e também observar a revoada de andorinhas, compondo um cenário simplesmente incrível.

 

+ INFO – CAT Centro de Atendimento ao Turista: (61) 3981-1234 –  formosa

Fotos: Prefeitura Municipal de Formosa/Goiás Turismo

Lago1a Maravilha Natural de Goiás: Lago das Brisas – Buriti Alegre

Com 11.62% dos votos, o Lago das Brisas foi o mais votado pelo público.  A 316 km de Goiânia e 437 de Brasília, Britânia é privilegiada com as belezas do Rio Araguaia, do Lago dos Tigres e do Rio Vermelho, atraindo os amantes da pesca e dos esportes náuticos.

Os clubes, campings e áreas públicas com infraestrutura estão todos localizados às margens do lago gigante. Destaque para as praias formadas às margens do lago que recebem milhares de turistas na alta temporada e ficam ainda mais belas de junho a setembro.

+ INFO: CAT Centro de Atendimento ao Turista: (62) 3383-1233  britania Foto: Goiás Turismo

Cachoeira

3a Maravilha:  Cachoeira Santa Bárbara – Cavalcante

Com 8.17% dos votos, a Cachoeira Santa Bárbara agora é uma das 7 Maravilhas Naturais de Goiás e não faltam motivos para justificar a escolha popular.

O lugar faz parte do complexo de cachoeiras do Rio Prata e reserva belas paisagens com vários poços para banhos e vegetação muito preservada. Localizada a 26 km de Cavalcante, uma estradinha de terra dá acesso ao lugar de beleza exuberante.

Apesar da relativa dificuldade para chegar até lá, o programa vale (e muito) qualquer sacrifício. Após chegada ao Engenho II o visitante aproximadamente 6 km a pé em trilha com nível moderado. Com vegetação preservada, tem alto grau de significância e atratividade pela beleza que o atrativo oferece.

Na dúvida se encara a aventura? O encontro de luzes dá uma tonalidade azul ao poço formado pelas águas da cachoeira. A Santa Bárbara é um dos vários motivos para você visitar a incrível Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros.

Distante 510 km de Goiânia e 308 km de Brasília, a cidade é destino perfeito para o ecoturismo e oferece pousadas aconchegantes para descansar depois do passeio.

+ INFO: CAT Centro de Atendimento ao Turista: (62) 3494-1507 – cavalcante Foto: Goiás Turismo/Flavio Isaac

Cachoeira

 

 

 

4a Maravilha:  Cachoeira Santa Helena – Caiapônia

Conhecida por suas cachoeiras, Caiapônia, a 318 km de Goiânia e 539 de Brasília, é um prato cheio para o ecoturismo e aventura.

O destino conta com boa estrutura para a prática de esportes de aventura como rapel em cachoeira, mountain bike, caminhadas em trilhas ou até mesmo contemplar a privilegiada natureza.

Em meio a tantas belezas locais, a Cachoeira Santa Helena, foi escolhida pelo público como uma das 7 Maravilhas Naturais de Goiás com 6.66% dos votos. O acesso é regular e o lugar é ideal para o programa de família com direito a banhos em águas cristalinas.

+INFO: CAT Centro de Atendimento ao Turista: (64) 3663-1899 –  caiaponia

Poço

5a Maravilha:  Poço Encantado – Teresina de Goiás

A Cachoeira Poço Encantado recebeu 6,6% dos votos e entrou para a seleta lista das 7 Maravilhas Naturais de Goiás.

Localizada na Fazenda Rio de Pedra, dentro da Chapada dos Veadeiros, a 274km de Brasília e 517 km de Goiânia, esta belíssima queda de águas cristalinas é cercada por uma vegetação exuberante e muito bem conservada.

O Poço Encantado tem 38 metros de altura, divididos entre a parte de baixo da cachoeira com 20 metros e, logo após um pequeno platô, a de cima com 18 metros.

Já o poço principal da cachoeira mede por volta de 50 metros de diâmetro, formando uma maravilhosa piscina natural. E outra característica muito interessante é a praia de areias brancas que muda consideravelmente a cada nova cheia do poço, reaparecendo em belos e variados tamanhos e formatos.

O atrativo é uma das boas opções de Teresina de Goiás, o mais novo dos municípios da Chapada dos Veadeiros, também riquíssimo em história e cultura. Comunidades Kalunga, 17 cachoeiras e cajueiros fazem parte do programa.

CAT Centro de Atendimento ao Turista: (62) 3467-1140 / (61) 9977-4140 ou (62) 9676-1509 – teresinadegoias

Foto: Goiás Turismo / Silvio Quirino

Cachoeira

6a Maravilha: Cachoeira Santa Maria – Pirenópolis

Pirenópolis (a 130 km de Goiânia e 140 km de Brasília)  tem uma representante entre as 7 Maravilhas Naturais de Goiás. Entre tantos atrativos incríveis, o público escolheu a linda cachoeira Santa Maria com 5.56% do total dos votos.

Para chegar até lá, o caminho é bem simples e rápido. Uma trilha leve de apenas 500 metros leva a um grande banco de areia que forma uma espécie de praia de água doce e corrente. Perfeito para um banho! 

No melhor programa sombra e água fresca, o visitante conta com espaço para descansar e aproveitar o melhor do lugar, inclusive a visão para os 8 metros de queda d’água. A trilha dura menos de 10 minutos e o caminho é bem preparado para qualquer pessoa, inclusive com dificuldades de locomoção.

+ INFO: CAT Centro de Atendimento ao Turista: (62) 3331-2633 – pirenopolis

Poço

7a Maravilha: Poço do Sucuri – Cidade de Goiás

Conhecida carinhosamente pelo nome de Goiás Velho, a antiga capital do Estado foi fundada no Ciclo do Ouro e retrata o período colonial brasileiro de uma maneira muito particular, razão pela qual é Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

Casinhas e casarões históricos, ruas de paralelepípedos, completam a paisagem na terra de Cora Coralina, uma das principais poetisas brasileiras de todos os tempos. O representante vilaboense entre as 7 Maravilhas Naturais de Goiás é o Poço do Sucuri.

No balneário do Poço do Sucuri há uma série de trilhas possíveis, que levam os turistas a cachoeiras e poços, piscinas naturais. Além das trilhas, das cachoeiras e poços fundos de água cristalina (e fria, apesar de boa), a fauna do local é belíssima, afinal de contas é o cerrado.

+ INFO: CAT Centro de Atendimento ao Turista: (62) 3371-7726 –
prefeituradegoias

FONTE: Conteúdo e Fotos do Site Curta Mais, a quem, juntamente com a Goiás Turismo, a Xapuri parabeniza pela iniciativa. Parabéns a todos os Patrimônios Naturais e em especial a Formosa, cidade-sede da Xapuri, pelo Salto do Itiquira!


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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