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Coral não é pedra!

Coral não é pedra!

Coral não é pedra, coral tem vida!

O projeto Coral Vivo (http://coralvivo.org.br/) explica que, sob o ponto de de vista da formação do relevo terrestre, um recife de coral é uma estrutura rígida formada por corais, animas e vegetais marinhos, todos portadores de esqueleto calcário, capaz de resistir ao movimento das ondas e das correntes marítimas,

Segundo a explicação do Coral Vivo, um recife de coral funciona como uma construção, onde os corais são como os tijolos, e as algas calcáreas são o cimento que junta os tijolos para formar “construções” que abrigam uma infinidade de vidas marinhas.

Uma das informações mais interessantes, entretanto, é que o corais não são pedras, e sim seres que possuem uma reprodução por fecundação de gametas. O coral Montastraea cavernosa, por exemplo, possui sexos separados, os óvulos e os espermatozoides ficam prontos em uma época específica do ano, e a desova ocorre em dias e horários específicos.

Mais interessante ainda, segundo um dos estudos pioneiros da bióloga Débora Pires, fundadora e coordenadora de Comunicação do Coral Vivo, o gatilho para a desova é dado pela fase da lua, próximo à lua nova, e sempre após o pôr do sol, nas primeiras horas da escuridão!

Vale saber também que os recifes de coral são os únicos entre as comunidades marinhas que são construídos inteiramente pela atividade biológica, ou seja, pelo agrupamento de inúmeros esqueletos que juntos formam essa grande estrutura.

Para saber mais, muito mais sobre corais, vale a pena acompanhar o trabalho do Coral Vivo!

coral www.ninha.bio.brFoto: www.ninha.com.br

O Projeto Coral Vivo nasceu no ‪#‎MuseuNacionalUFRJ‬, é realizado por oito universidades e institutos de pesquisa públicos e conta com‪#‎patrocínioPetrobras‬ por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

As informações seguintes foram encontradas no Site do Coral Vivo:

Onde encontrar corais

Os recifes de coral distribuem-se formando um anel na região equatorial/tropical do globo terrestre. Eles também ocorrem principalmente do lado ocidental dos oceanos Atlântico e Pacífico e, em geral, em águas rasas e quentes.

Há diversos fatores ambientais que influenciam a distribuição dos recifes de coral pelo mundo, como temperatura da água, salinidade, sedimentação, luminosidade, nutrientes e hidrodinamismo.

No Brasil, os corais e comunidades coralíneas se distribuem por aproximadamente 2.400 km de costa, do norte do Maranhão ao cabo Frio, RJ, com espécies de corais recifais podendo chegar a Santa Catarina.

Essa distância corresponde à extensão da Grande Barreira de Corais, na Austrália, considerada a maior formação recifal de mundo, com dimensões astronômicas (é possível observá-la até do espaço). No entanto, enquanto os recifes do Brasil se distribuem de forma descontínua, na Austrália, os recifes ocupam uma área contínua, de 350.00 km².

O desenvolvimento de recifes de coral na costa brasileira é restrito aos litorais nordeste e leste. Sua distribuição é limitada ao norte pelo rio Amazonas e ao sul pelas baixas temperaturas da água, com diversas interrupções na ocorrência de corais próximo à desembocaduras de rios, como o São Francisco e o Doce, onde as altas taxas de sedimentação e a baixa salinidade inibem o crescimento destes animais.

Recifes do Brasil

No Brasil estão localizadas as únicas formações coralíneas relevantes do Atlântico Sul. Comparando com outras regiões do mundo, como o Indo-Pacífico e o Caribe, o Brasil possui uma variedade pequena de corais recifais de águas rasas.

Na costa brasileira há registros de ocorrência de 16 espécies de corais-pétreos ou verdadeiros e corais-de-fogo (escleractínios recifais, ou seja, formadores de recifes), distribuídas em 10 gêneros e oito famílias.

Considerando todos os corais (corais-pétreos, corais-de-fogo, corais negros e octocorais [gorgônias e seus parentes], praticamente metade das espécies registradas no Brasil só ocorrem em nossas águas: de 46 espécies, 21 (46%) são exclusivas do Brasil.

Apesar do pequeno número de espécies, nossos corais-pétreos têm grande importância biológica. Cinco espécies são endêmicas do Brasil, ou seja, só ocorrem em nossas águas, enquanto uma tem distribuição ainda mais restrita, sendo encontrada somente na Bahia.

Em outras partes do mundo formas similares a alguns dos nossos corais são encontradas apenas em fósseis, levando muitos pesquisadores a considerarem estas espécies como relíquias do passado que sobreviveram até os dias de hoje.

No litoral sul do estado da Bahia estão localizados os maiores e mais ricos recifes de coral de toda a costa brasileira, favorecidos pelas ótimas condições de temperatura, salinidade e profundidade de suas águas. Além disto, ocorre ali uma formação coralínea única no mundo, o chapeirão.

Chapeirões são colunas recifais isoladas que crescem com formato de cogumelo – a base é estreita e o topo se expande para os lados. Apresentam diferentes alturas e variadas dimensões laterais e podem ser observados em diversos estágios de desenvolvimento. Os gigantes e bem desenvolvidos chapeirões do Bando dos Abrolhos podem alcançar até 20 metros de altura e em torno de 50 metros de diâmetro no topo.

Obs.: publicado originalmente em 8 de jul de 2016


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