Quando o judiciário é o oposto da justiça

Quando o judiciário é o oposto da

Os chacais têm pronta a condenação do Lula em segunda instância. Não importa que lhes sobrem convicções e lhes faltem, absolutamente, provas…

Por Emir Sader

São chacais, buscam tirar do povo o direito de escolher quem deve dirigir o país. Estão a serviço do golpe quer assalta o Brasil na cara deles, mas com quem eles frequenta coquetéis e diante de quem se verguem com genuflexões de subalternos.

Só podem condenar o Lula. À falta de provas, a condenação, que é a forma miserável pela qual pensam que vão passar à historia. Passarão como bastardos, como canalhas, como marajás, como amigos e coniventes do que ha de mais podre, de mais corrupto, de mais vendilhões da que o pais já produziu.

Condenam e não veem a hora de zarpar para os EUA, país que os formou, que os promove, que os financia, que os exalta e que os receberá como heróis do império mais violento e impostor da história. Estarão bem por lá, com seus valores, seu idioma, seus comparsas.

São pessoas que desmoralizam a ideia de justiça, usando-a como arma contra os que defendem os interesses do povo e do Brasil. À falta de argumentos, bazófias, porque são falastrões, clowns da mídia mais asquerosa que já foi produzida. Terminarão como jurados de programas de calouros.

Se não condenam o maior líder popular da , desaparecem. Se condenam, desaparecem do mesmo jeito.

Quando um desses chacais se viu cara a cara com o Lula, tremeu, sentiu a força moral do Lula e se apequenou, sua voz nunca foi tão fina, sua presença tão ínfima, sua imagem nunca foi tão reduzida às suas devidas proporções.

Diante das dimensões da imagem do Lula, são vermes, pessoas insignificantes, que sofrem de complexo de inferioridade de quem é aclamado pelo povo do pais inteiro e nos quatro cantos do . De repente um verme desses se vê às voltas com uma circunstância como essa e só pode agir dessa maneira, porque é prisioneiro do mecanismo que foi montado e do qual eles são simples clowns.

Gente assim levou à desmoralização da Justiça no Brasil, levou à dissociação absoluta entre Justiça e Judiciário. Levam à descrença de que seja possível fazer justiça no Brasil, de que se possa crer que o de direito ainda tenha vigência.

Condenam o Lula, juizinhos de meia tigela, ventríloquos do que há de mais corrupto na história do Brasil. Condenem e fuja, partam de vez pra sua pátria adotiva, porque nunca mais terão sossego. A deles será um escracho permanente. Serão execrados, até que seus nomes sejam sepultados junto com sua idoneidade.

As perseguições que promovem contra o Lula é a melhor homenagem que ele pode receber de gente como eles. Triste se o Lula fosse absolvido por esse tipo de gente.

Não somente o povo já absolveu o Lula, como o fará voltar a governar o Brasil e restabelecer um Estado de direito, com um Judiciário respeitado e um país justo, com um governo legítimo e inimigo das arbitrariedades e dos chacais que as encarnam.

Agilizaram o julgamento do Lula na mesma velocidade do medo que tem dele, que dia a dia é mais aclamado pelo povo, reconhecido nacional e internacionalmente, com o prestígio que esses chacais nunca poderiam ter, somente reconhecidos pelas carcomidas do Brasil

Condenar o Lula é fazer-lhe mais uma homenagem. O povo será implacável com o quer levantam a voz contra o líder mais querido do nosso povo e que sabe, com provas e convicções, quem é inocente e quem é culpado.

Lula Chacais

FOTO INTERNA E FONTE DO CONTEÚDO INTEGRAL DESTA MATÉRIA no Brasil247 


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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