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Londa Schienbinger: O Feminismo mudou a Ciência?

Londa Schienbinger: O Feminismo mudou a Ciência?

Londa Schienbinger: O Feminismo mudou a Ciência?

Londa Schienbinger em Café com Marx/Marcelo Pires Mendonça – Especiais 8 de Março

“Os resultados de estudos sobre homens, os diagnósticos decorrentes, medidas preventivas e tratamentos foram, de modo geral, extrapolados para mulheres. Seria altamente incomum presumir que os resultados de estudos sobre mulheres fossem aplicáveis aos homens.  As mulheres também foram excluídas de experiências com drogas, embora elas consumam 80 por centodas drogas medicinais nos Estados Unidos. […] Os investigadores defenderam a escolha de homens como sujeitos de pesquisa, com o pretexto de que os homens são mais baratos e mais fáceis de estudar.  Os ciclos hormonais femininos normais são considerados problemas metodológicos que complicam a análise e tornama coisa custosa.”

Londa Schienbinger, estadunidense, professora de história e ciência, “O Feminismo mudou a Ciência?”, 2001.

Londa Schienbinger: O Feminismo mudou a Ciência?

ANOTE AÍ:

Londa Schiebinger é professora de história da ciência, no departamento de história, da  Universidade de Stanford. É doutora pela Universidade de Harvard, tendo recebido o título em 1984.

Uma autoridade internacional em história do gênero na ciência, é diretora do Gendered Innovations in Science, Medicine, Engineering, and Environment Project (Projeto de Inovações de Gênero em Ciência, Medicina, Engenharia e Meio Ambiente, em tradução literal para o português).

Nos últimos 30 anos, Schiebinger analisou o que ela chamou de três reparos — reparar o número de mulheres busca o aumento do número de mulheres em ciência e engenharia, reparar as instituições estimula a igualdade de gênero em carreiras através de uma mudança estrutural em organizações de pesquisa e reparar o conhecimento promove a excelência em ciência e tecnologia por meio da integração da análise de gênero e sexo à pesquisa.

De 2004 à 2012, Schiebinger foi diretora do Instituto Clayman de Pesquisa sobre Gênero, na Universidade Stanford. O seu trabalho era apoiar a pesquisa sobre mulheres e gênero na Universidade Stanford, da engenharia à filosofia, medicina e administração. Em 2010 e 2014, apresentou o discurso de abertura e escreveu o artigo acadêmico base do Expert Group Meeting on Gender, Science, and Technology (Encontro do Grupo de Especialistas em Gênero, Ciência e Tecnologia, em tradução literal para o português), da Organização das Nações Unidas (ONU). 

As resoluções da ONU de março de 2011 exigiam “análises com base em gênero (…) em ciência e tecnologia” e integrações de uma “perspectiva de gênero nas disciplinas de ciência e tecnologia”. Em 2013, apresentou um projeto sobre inovações de gênero no Parlamento Europeu.

Schiebinger foi a primeira mulher da área de história a ganhar o prestigioso Prêmio de Pesquisa Humboldt, em 1999. Os seus interesses de pesquisa incluem etnia e gênero em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, além de história do Atlântico Moderno. Em reconhecimento ao seu trabalho interdisciplinar, recebeu o Interdisciplinary Leadership Award, na Stanford Medical School, em 2010, o Linda Pollin Women’s Heart Health Leadership Award, da Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, em 2015, o Impact of Gender / Sex on Innovation and Novel Technologies Pioneer Award, em 2016, e o American Medical Women’s Association President’s Recognition Award, em 2017.

Fonte: Wikepedia

Obs.: publicado originalmente em 7 de mar de 2018


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