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Lula: O Brasil pode voltar a sorrir e a ser respeitado

Super atual o discurso de Lula durante o encerramento do Congresso Estadual da CUT no Rio de Janeiro:

“Sou uma peça de uma máquina chamada povo brasileiro. Eu só sou o que sou pela evolução da consciência do povo, que entendeu que pode melhorar de vida. Nós provamos que o pode ser grande. Por isso, tenho certeza que esse país pode voltar a sorrir e ser respeitado”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da na tarde deste sábado (12), na quadra do Império Serrano, no Rio de Janeiro (RJ), durante o encerramento do Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Durante o ato, o ex-presidente voltou a criticar o desmonte das políticas sociais do governo de Michel Temer e afirmou que o objetivo da perseguição ao PT é destruir os direitos conquistados nos últimos anos. “Fico muito triste porque deram um golpe no país dizendo que o PT era a desgraça do Brasil. Eles diziam que o Brasil ia melhorar e estão a cada dia quebrando mais o nosso país, desmontando a Petrobras, diminuindo a possibilidade de os jovens pobres da periferia chegarem à universidade”, disse.

Lula relembrou os avanços e as conquistas sociais dos últimos 13 anos, como a geração de 22 milhões de empregos e aumento de 74% do salário mínimo, e afirmou que o trabalhador não pode ser responsabilizado pela falta de dinheiro da Previdência. “Nós provamos que sabemos cuidar do nosso povo. Durante o nosso governo, a previdência social foi superavitária pela quantidade de empregos que criamos. A falta de dinheiro na previdência é resultado da incompetência de quem está governando o país hoje”.

O ex-presidente lembrou ainda das 70 milhões de pessoas que conseguiram abrir uma conta no banco durante os governos do PT. “Para quem já tem, parece uma coisa normal. Mas, para um catador de papel que abre uma conta, é uma revolução e conquista de “, afirmou Lula. Os avanços em , como a construção de 18 novas universidades, 472 escolas técnicas e 123 extensões universitárias também foram citados pelo ex-presidente. “Lamento profundamente que a educação seja tratada como gasto e não como investimento na planilha do atual governo”.  http://www.cut.org.br/noticias/lula-esse-pais-pode-voltar-a-sorrir-e-ser-respeitado-a53a/

Para Lula, a perseguição política e midiática da qual é vítima diariamente é para impedir sua candidatura nas próximas . “Não querem que a gente prove que um metalúrgico sem diploma universitário possa fazer mais pelo povo do que todos os doutores que estão no Planalto. Eu gostaria de ter diploma, mas tenho um diploma que eles não vão aprender na universidade, que é conhecer a alma do nosso povo e conversar de igual para igual. Por isso, vou voltar a viajar o país no próximo dia 17. Não sei quanto tenho de vida, mas vou brigar para ser candidato em 2018 e melhorar a vida do povo brasileiro”, finalizou. VEJA VÍDEO NO LINK ABAIXO.

http://www.cut.org.br/noticias/lula-esse-pais-pode-voltar-a-sorrir-e-ser-respeitado-a53a/

lula no recife temos que dizer p

ANOTE AÍ:

Fonte desta matéria: www.fitratelp.org.br  que por sua vez cita o Portal da CUT como fonte.  As fotos são do acervo do PT.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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