Lula em Toda Parte faz o Todo

Lula em Toda Parte Faz o Todo 

Por Maria Maia 

Lula nasceu pobre o operário
fala a todos e ama a todos como um santo
vejo as graças da alegria em todo canto
quando Lula em qualquer parte faz o todo
ouço a chama forte e breve da
vejo Lula e o céu azul depois do espanto
e nesse canto louvo e canto a sua obra
q agora pelo mundo se desdobra:
Bolsa família para os famintos
Luz pra todos, água em cisternas
muita fartura e comida
Minha casa, Minha Vida
Mais médicos, creches, merenda
política de emprego e
sempre cuidando dos pobres
jamais houve homem mais nobre
de graça aos doentes
aeroporto, hospital
matou a fome sem nome
livrou o desse mal
governou sem maldade
pacificou o campo e a cidade
sem retirante ou pedinte
criou universidades
mudou a vida do povo
fez do Brasil um país novo
com saúde e
levou água pro
mas não se engane, meu povo
vamos ter Lula de novo
outubro tá bem aí
e nosso voto aqui
os ratos não querem deixar
mas sabemos q vamos ganhar

 

Lula Poa Todo Ricardo Stuckert Gazeta do Povo

ANOTE AÍ:

Maria Maia 1 Maia é artista da palavra e da imagem. Dirigiu filmes longa metragem como JK, Um Cometa no Céu do Brasil; , Curiosa de Perfeição; Glauber; Sousândrade, O Guesa Errante; Drummond, Poeta do Vasto Mundo; Portinari, Poeta da Cor; Darcy, Um Brasileiro e  Vive, entre outros. Publicou poesia em antologias, jornais e revistas. Faz recitais. É mestre em Chi Kung e Tai Chi. Socióloga, antropóloga, mestre em Comunicação pela UnB. Nasceu no Acre e mora em Brasília.

 

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!