#OcupaFunai mobiliza o Brasil pela causa indígena
Neste dia 13 de julho do ano da graça de 2016, indígenas, servidores e servidoras da Funai, com o apoio das instituições parceiras dos povos indígenas, fizeram atos e ocupações nas sedes da Funai por todo o Brasil, em protesto contra a indicação do general do Exército Franklimberg Ribeiro de Freitas para a presidência da Fundação Nacional do Índio, criada e mantida para defender os direitos dos povos indígenas brasileiros. Segundo a organização, o movimento #OcupaFunai, além de uma gestão pró-indígena para a Funai, também defende a demarcação de todas as Terras Indígenas (TIs) e o fim das agressões, das expulsões, dos assassinatos e de todas as formas de violência contra os povos indígenas brasileiros.
“Todo dia matam índios com a bala legalizada do latifúndio”
Sonia Bone Guajajara
Foto Sonia Guajajara: www.socioabiental.org
AMAZONAS
HUMAITÁ
A OPIAM, por meio do Angelisson Tenharin, secretário geral e articulador político do Movimento Indígena, ocupou hoje a sede da FUNAI em Humaitá (AM), para se manifestar contra os ataques sistemáticos de fragilização dos direitos indígenas, por meio de medidas criadas pelo atual governo interino, e pelo Ministério da Justiça. Os povos indígenas do Alto Madeira repudiam esses ataques, tais como a redução dos servidores da Funai, revisão das terras indígenas, a supressão da estrutura da Funai, contra os cortes orçamentários da Funai que inviabiliza as ações e repudia a proposta de municipalizar a saúde indígena (Texto e foto: Mídia Ninja)
Humaitá: Texto e fotos de Mídia Ninja
MANAUS
“Lutar por aquilo queremos não é vergonha ainda mais no país como o nosso! É mostrar o que realmente estamos reivindicando para o bem de todos!Não vamos ficar calados! Vamos gritar e fazer valer o respeito aos nossos direitos!”
Manaus: Foto e texto do Facebook de Benissom Machado Tukano
BRASÍLIA
Em Brasília, lideranças indígenas das etnias guarani-kaiowá , javaé, jê, kamaiurá, karajá, pataxó e xakriabá entregaram no Ministério da Justiça documentos cobrando resposta aos compromissos assumidos e não cumpridos pelo governo federal, e documentos sobre o genocídio dos Guarani-Kaiowá e de muitos outros povos indígenas em vários estados brasileiros. A delegação apresentou também relatórios sobre os impactos ambientais da usina de Belo Monte.
Foto: Alan Azevedo/Movimento Nacional Indígena
MINAS GERAIS
Em Minas Gerais, os povos Tupinikim e Guarani, da cidade de Governador Valadares, ocuparam a sede local da Funai em defesa dos direitos indígenas.



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