Parece que está cada vez mais difícil morrer de morte comum… aquela morrida na idade certa, assim como cai a fruta madura do pé…
Por: Maria Félix Fontele
Nem sei o que dizer. Porque tudo o que eu disser é pouco ou incompleto para traduzir o momento em que vivemos, entre lama, lágrimas, incêndios e catástrofes de toda ordem, cujas dimensões avassaladoras causam-nos dor e perplexidade.
Parece que está cada vez mais difícil morrer de morte comum, aquela morrida na idade certa, assim como cai a fruta madura do pé. Hoje, jovens estão entrincheirados e quem não viveu o suficiente padece debaixo da lama, do fogo e da insensatez.
Que essa nuvem que paira sobre nós, talvez formada pelas águas da insanidade, da falta de amor ao próximo e do obscurantismo, cuide de se afastar daqui o mais rápido possível. Ou merecemos mais tragédias e precipícios?
Parece que está cada vez mais difícil morrer de morte comum, aquela morrida na idade certa, assim como cai a fruta madura do pé. Hoje, jovens estão entrincheirados e quem não viveu o suficiente padece debaixo da lama, do fogo e da insensatez.
Que essa nuvem que paira sobre nós, talvez formada pelas águas da insanidade, da falta de amor ao próximo e do obscurantismo, cuide de se afastar daqui o mais rápido possível. Ou merecemos mais tragédias e precipícios?
O texto acima, publicado por Maria Félix em sua página no Facebook é um soco no estômago, corta na alma…
Maria Félix Fontele, poetisa, jornalista, editora, escritora e ghost writer na empresa Marianete, trabalhou como chefe de reportagem no jornal Correio Braziliense, da capital federal do Brasil e também no Governo do Distrito Federal. Maria Felix Fontele é casada com o poeta e cordelista Gustavo Dourado, presidente de Academia Taguatinense de Letras do Distrito Federal, com Gustavo Dourado, com quem tem dois filhos: Gustavo e Elias.
Foto interna: Acervo Maria Felix Fontele
Foto de capa: Bombeiros buscando corpos em Brumadinho – EBC
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