PF pede quebra de sigilo de Michelle Bolsonaro em investigação sobre esquema ilegal de joias

PF pede quebra de sigilo de Michelle Bolsonaro em investigação sobre esquema ilegal de joias

Os indícios da investigação conectam o ex-presidente e Michelle Bolsonaro ao caso das joias desviadas do acervo brasileiro.

Por Mídia Ninja/Redação

A Polícia Federal (PF) pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na investigação sobre o esquema ilegal de joias. Essa ação faz parte de uma ampla investigação que também abrange o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o desvio dos presentes que deveriam ser do acervo nacional, Na última sexta-feira (11), a NINJA divulgou que a PF solicitou uma medida semelhante para a quebra de sigilo do ex-presidente.

Os indícios preliminares conectam de forma mais substancial o ex-presidente e Michelle Bolsonaro ao caso das joias desviadas. A investigação se aprofunda na operação realizada na sexta-feira, que teve como alvo assessores próximos de Bolsonaro, incluindo Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e seu pai, o general Cid. O ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, também foi implicado na operação por recomprar um relógio vendido ilegalmente por Cid.

De acordo com a PF, os suspeitos estão sendo investigados por  utilizar recursos do Estado brasileiro para desviar valiosos presentes concedidos por autoridades estrangeiras durante missões oficiais. Esses itens seriam posteriormente comercializados em nações estrangeiras. A investigação revelou que os valores decorrentes dessas vendas teriam sido convertidos em dinheiro em espécie e incorporados aos bens pessoais.

Um foco da investigação recai sobre Mauro Cid, suspeito de vender e recomprar um relógio Rolex no valor de US$ 68 mil. Relatórios indicam que os primeiros itens foram vendidos por Cid em junho de 2022, e ele teria transportado presentes recebidos pelo Estado brasileiro para os Estados Unidos com a intenção de vendê-los. O ex-ajudante de ordens teria usado o mesmo avião presidencial que Jair Bolsonaro em uma viagem a Orlando.

A situação se complica com áudios obtidos pela PF, nos quais Mauro Cid e Marcelo Câmara, assessor especial do ex-presidente, discutem o desaparecimento de um presente destinado à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O relatório da PF que sustenta a operação sugere que Jair Bolsonaro “determinou” que as joias do acervo da Presidência, dadas por autoridades árabes, fossem direcionadas a seu acervo pessoal e, posteriormente, vendidas com o dinheiro repassado “em espécie” ao ex-presidente.

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