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O Sintego somos nós, nossa força e nossa voz

Bia de Lima é reeleita presidenta do Sintego com 70% dos votos

Passava pouco minutos das 19 horas da noite do sábado, dia 3 de junho, quando a presidenta Bia de Lima, fez sua primeira manifestação sobre a eleição da nova diretoria do Sintego, que também a reelegeu presidenta para o período 2017-2021:

“ Meu agradecimento a cada um e cada uma de vocês por essa vitória extraordinária, por essa conquista importantíssima não só para o Sintego, mas também pra você do interior, da capital. Eu venho aqui agradecer de coração cada voto, do aposentado, do administrativo, do , da professora. O meu muito obrigada pela vitória, gente! “

Bia de Lima tem muitas razões para comemorar. “O Sintego somos Nós, nossa Força e nossa Voz, “ encabeçada por ela, recebeu 11.233 dos 16 mil votos válidos, ou seja, 70% dos filiados e filiadas do Sintego que participaram do processo eleitoral aprovaram sua gestão e a referendaram para um segundo mandato na disputa pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de .

A Chapa 1 também venceu em 34 das 36 regionais do Sintego. Já a Chapa 2, “Unidade, Democracia e Transparência, “ obteve 4.775 votos e conseguiu vitória em duas regionais – Trindade e Caldas Novas.

ELEIÇÃO PARTICIPATIVA

O processo eleitoral foi coordenado por uma Comissão Eleitoral Central, presidida por Estela Mares Esquival. Segundo a Comissão Eleitoral, as de 2017 representaram um avanço importante na participação dos e das filiadas do Sintego, com destaque especial para o engajamento da categoria em Goiânia, o maior colégio eleitoral do Estado.

“Nas eleições deste ano foi definido que o processo eleitoral seria feito com urnas itinerantes em todas as cidades do estado. Felizmente tivemos uma participação maior dos sindicalizados neste pleito. Para se ter uma ideia, nas últimas eleições do Sintego em Goiânia foram registrados 1.612 votos, já neste ano 2.044 pessoas votaram, um crescimento de mais de 30%”, afirmou a presidente da Comissão Eleitoral, Estela Mares Stival.

Ao todo foram distribuídas 900 urnas nas unidades de educação e regionais. Para votar o trabalhador em Educação apresentou documento oficial de identificação com foto. Puderem votar todos os filiados e filiadas que estavam em  dia com suas obrigações sindicais, e estavam  sindicalizados até a data de 1º de abril de 2017. Segundo a Comissão Eleitoral, os critérios foram estabelecidos para assegurar a equidade, a transparência e a lisura do processo.

CHAMADO À UNIDADE

Tão logo foram anunciados os resultados da eleição, Bia de Lima complementou seu agradecimento inicial com um discurso mais longo e de chamado à continuidade da e à unidade da categoria.

“Estou muito feliz pois nossa vitória foi pautada por proposta e , por lutas e resultados, que é o que nossa categoria espera do nosso Sindicato. Vim pra Goiânia para somar, para fortalecer, e esses são verbos que não se pronunciam sozinhos, que só fazem sentido na luta coletiva”, enfatiza.

De acordo com a presidenta reeleita, o compromisso da nova direção do Sintego é com a participação nas lutas, conquistas e defesas dos direitos dos professores, aposentados e administrativos que nos deram essa vitória à Chapa 1. “O resultado dessa eleição é o reflexo do sentimento de dever cumprido, onde a base entendeu o nosso recado, as nossas propostas e está disposta a continuar lutando juntamente conosco por mais conquistas para a categoria”, salienta.

Para Bia de Lima, divulgado o resultado das urnas, está encerrado o tempo da disputa eleitoral. “Agora, o tempo é de unidade. Precisamos estar todos juntos para fortalecer a nossa luta. O Sintego somos todos e todas nós, nossa força e nossa voz,” completa.

DIRETORIA EXECUTIVA ELEITA

Presidenta: MARIA EUZÉBIA DE LIMA (BIA) – Vice-Presidente: ROBERTO BORGES DE OLIVEIRA – Secretaria-Geral: LUDMYLLA DA MORAIS – Tesouraria-Geral: IÊDA LEAL DE SOUZA – 1ª Tesouraria: ANA LUIZA LIMA DE SENA – Secretaria de Imprensa e Divulgação: NAPOLEÃO BATISTA FERREIRA DA COSTA – Secretaria para Assuntos Educacionais e Culturais: MÁRCIA PEREIRA MELO – Secretaria de Formação: MEIBB DE SOUZA SANTOS FREITAS – Secretaria de Políticas Sociais: DELMO DA SILVA – Secretaria para Ass. do Pessoal Administrativo: SUELY CORREIA SALES COUTINHO – Secretaria de Organização do Interior: LUCIENY ALVES DOS SANTOS – Secretaria para Assuntos Jurídicos e Adm.: MARCOS DA SILVA – Secretaria de Aposentados: ELISABETH MACHADO DE MORAIS – Secretaria de Igualdade Racial: ROSEANE RAMOS S. DOS SANTOS – Secretaria da : MARTA MARIA MARCELINA DA CRUZ – Secretaria da Juventude: ADÍLIO SILVA SANTOS – Secretaria da do Trabalhador: MARIA FERREIRA RIBEIRO – Secretaria da Sexual: JALMERINDA DE FÁTIMA NUNES – Diretores (as): MÁRCIA SILVA TOLEDO MOREIRA – MARLENE GONÇALVES BEZERRA – ROSIMEIRE FURTADO DA SILVA – MARIA MARGARETH PINHEIRO E SILVA – LEISE MIRIAN ANDRADE LENZA ROSA  – LILIAN JAQUELINE DE OLIVEIRA SOUZA RIBEIRO – SÔNIA MARIA MATEUS DE BARROS. Diretores e Adjuntos – Leandro Cardoso, Marcia Toledo, Marlene Bezerra, Maria Margareth, Leise Miriam, Liliam Jaqueline, Sônia Maria Mteus, Ligia Pereira, Sandra Leite, Sonia Maria, Divino Carvalho, Moacir Raimundo, Suely Domingas, Ana Maria, Elza Santa, Vanessa Ferreira, Ana Maria, Geraldo Porfírio, Rui Alves, Mallus Nobre, Mariliza Santos, Neusa Maria, Gloria de Sousa, Maria de Lourdes, Vanda Alves, Arlete Silveira, Maria Moreira, Lenir Maria, Mgada Maria, Diva Maria, Coracy Cordeiro, Celeste Maria. Zonais de Goiânia: Divina Maria, Guimar Francisco, Valdete de Santana, Ducarmo Teixeira, Helci Santana, Joelma Barreto, Eva Maria, Mônia Rodrigues, Maria das Graças, Noêmia Dionizia João Gilberto, Paulo Cesar, Eladir Lemes, Geoicinita Martins, Criscia Maria, Silene Aparecida, Euripedes Estulano, Elizabete Bernardes, Maria  Lucia, Terezinha Neves, Yvone Nunes, Lívia Betania, Delia de Oliveira, Lizandra Pessoa, Marcilene Pereira, Adalgisa Floretino, Moraci da Silva, Maria Celia, Maria das Graças, Maria Cristina.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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