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Terezinha Rios assassinada no MT

Terezinha Rios assassinada no MT

No Mato Grosso, assassinada Terezinha Rios, brava defensora da Agricultura Familiar e das Causas Populares –

Por Zezé Weiss 

Para a família, para os amigos e amigas, e para os companheiros e companheiras de luta de Terezinha Rios, presidenta da União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), conselheira ativa do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, militante da Central Única dos (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT),  e feirante na Central de Comercialização da Agricultura Familiar José Carlos Guimarães de Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso, o 7 de setembro acabou em  tristeza e dor:

Terezinha e seu marido, Aloísio Lara, foram encontrados mortos, com marcas de tiros na cabeça e nas costas, no sítio deles,  em um local chamado de Gleba União, em uma região conhecida por Mata Cavalo, no município mato-grossense de Nossa Senhora do Livramento, a cerca de 40 km de Cuiabá, onde viviam há 19 anos. Para o delegado do município, Adalberto de Oliveira, o assassinato deve ter ocorrido na manhã do dia 6, quando vizinhos ouviram tiros na propriedade do casal, porém sem notar nenhum movimento estranho.

Liderança conhecida  na região onde vivia e trabalhava, Terezinha sempre esteve à frente das lutas de seu povo. Expressão respeitada das causas agrárias e, especialmente, da agricultura familiar, Terezinha Rios foi vereadora, candidata prefeita e secretária na Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricultura Familiar em Nossa Senhora do Livramento.

Ferrenha defensora do empoderamento da rural e dos direitos dos pequenos agricultores, a também agricultora Terezinha foi  secretária municipal de agricultura e secretária de mulheres da Fetagri – MT, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e, nas eleições de 2016, disputou como vice-prefeita em Nossa Senhora do Livramento, além de, em diversas ocasiões representar o de Grosso em  congressos de agricultura familiar no Brasil e em outros países.

Participou da elaboração e construção da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, através da sua atuação no Colegiado Territorial da Baixada Cuiabana, onde também ajudou a criar a Central das Cooperativas (COOPCENTRAL) para apoiar a comercialização dos produtos da agricultura familiar. Foi membro do CEDRS, representando a Rede de Colegiados Territoriais e a UNICAFES. Era integrante do Coletivo Agrário do PT-MT e atualmente, além UNICAFES-MT, estava também na presidência da COOPERLIVRE e da (União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária) de Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Militar, Terezinha e Aloísios foram encontradas na área aberta da propriedade rural, que servia como cozinha. Os autores do crime transformaram o local em um cenário terrível. Mataram porcos, galinhas e vacas desapareceram. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações e os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.

Ao mesmo tempo em que  várias organizações do movimento social emitem notas expressando indignação pelo assassinato de Terezinha Rios e Aloísio Lara, o governo do estado do Mato Grosso, po meio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) determinou que a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) comande as investigações no local na tentativa de encontrar os assassinos.

Teresinha Rios MT 1

 Notas de Pesar

 

 Nota de pesar da Unicafes

A Unicafes Nacional torna pública a indignação pela perda dos companheiros Terezinha e Aloísio que tiveram suas vidas interrompidas. Terezinha dedicou sua vida por justiça e paz no campo, pelo fortalecimento e em defesa da Agricultura Familiar. Aloísio, companheiro, esposo agricultor foi um grande apoiador das lutas e sempre esteve ao lado da mulher.
“Terezinha foi uma guerreira e sempre defendeu os direitos dos povos tradicionais e a comunidade que ela pertencia. Nós precisamos além de nos sensibilizar, fazer com que a luta dela continue em cada um de nós, em cada um dos nossos lideres que defendem a classe trabalhadora. Iremos conversar com as demais entidades para mobilizar a comissão de direitos humanos da Câmara de Deputados, pressionar os órgãos de justiça para que os fatos sejam esclarecidos e os responsáveis sejam punidos”, afirmou o presidente da Unicafes Nacional, Vanderley Ziger.
O atual contexto político do país tem permitido que atitudes desta natureza se multipliquem em regiões onde os conflitos agrários são recorrentes. A sensação de impunidade, bem como as brechas legais arrastam processos por décadas fazendo com que os mandantes de tais crimes não sejam punidos. Enquanto isso, muitas lideranças que estão à frente de organizações lutando pelos direitos sociais sofrem constantes ameaças e muitas delas acabam se concretizando com atos de covardia e .
A Unicafes confia na justiça brasileira e acredita que os responsáveis pelo crime serão punidos. No entanto, enquanto não houver punição é necessário ter coragem de continuar neste caminho, lutando e não se calando. “Seguiremos na luta enfrentada pela nossa companheira Terezinha e não recuaremos em nada na construção dos direitos e na justiça para todos os brasileiros.”, finalizou o presidente da Unicafes.
Terezinha Rios e esposo

Nota de pesar do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso vem a público manifestar pelo assassinato de TEREZINHA RIOS que presidia a União Nacional das Cooperativas da Agricultura familiar e Economia Solidária (Unicafes-MT), reconhecida liderança feminina, na luta pelo direito a sobreviver da terra. Foi covardemente assassinada junto com seu marido, na véspera do feriado de 7 de setembro, dia tradicionalmente marcado pelas celebrações do Grito dos/as Excluídos/as que, coincidentemente, tem como premissa denunciar as injustiças sociais.
Esse Conselho lamenta profundamente por mais uma mulher entre as muitas que tem tombado vítima da violência; mas, desta vez, não só pela violência de gênero que mata muito no Brasil e em Mato Grosso, mas também na luta pelo direito de as famílias sobreviverem autonomamente do que possam produzir em um pedaço de chão. Questão essa, que ultrapassa (ou pelo menos deveria), a escolha de vida ou meio de sobrevivência individual ou mesmo de grupo familiar, passando a ser de interesse de toda população uma vez que todos/as dependemos dos alimentos produzidos pela agricultura familiar para vivermos.
Infelizmente, o modelo de desenvolvimento adotado por Mato Grosso é excludente e tem favorecido a eliminação de vidas no campo, inclusive pela indiferença ou inércia de instituições que deveriam agir preventivamente, em especial nas áreas explicitamente disputadas como no momento, a Gleba Gama, lote 10 em Nova Guarita, de onde mulheres cujas famílias convivem diariamente com ameaças, vieram corajosamente gritar por socorro na capital do Estado por ocasião da chacina em Colniza e, que nada, ou muito pouco se tem visto fazer para afastar o risco iminente de mais .
Antes que outras vidas sejam ceifadas, cobramos atitude dos órgãos responsáveis, exigimos adoção de políticas que evitem mortes de mulheres (e de homens) seja em condições de invisibilidade ou decorrentes do empoderamento dessas mulheres.
Ao mesmo tempo, clamamos por justiça à morte brutal de Terezinha Rios e seu marido e nos solidarizamos com amigos/as e familiares neste momento de dor.

Nota de Pesar da Central Única dos Trabalhadores – CUT/MT

A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT-MT) manifesta seu pesar, revolta e indignação pelo assassinato brutal da companheira Teresa Rios e do seu esposo, Aluísio da Silva Lara, que viviam da agricultura familiar, lutando pelo direito à terra, justiça e paz no campo.
O casal foi executado a tiros, os seus corpos foram encontrados no sítio deles, na cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 25 km de Cuiabá, capital de Mato Grosso, nesta quinta-feira, 7 de setembro, data que tradicionalmente celebramos o Grito dos/as Excluídos/as.
Tereza Rios foi presidente do Sindicato dos Trabalhador@s Rurais, foi vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Secreária de Agricultura em Nossa Senhora do Livramento, atualmente presidia a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/MT).
Nosso respeito e homenagem a esta liderança feminina que sempre será lembrada pela sua luta em defesa da agricultura familiar, direito a terra aos pequenos agricultores, sindicalista em defesa dos trablahadores e trabalhadoras do campo e também como vereadora defendeu os trabalhadores da cidade. Uma militante das causas populares. Uma referência da mulher trabalhadora do campo.
Sua trajetória de vida nos leva a acreditar que pode ter sido vítima de conflito agrário, por isso ao mesmo tempo em que prestamos nossa solidariedade, também exigimos investigação e punição dos culpados. Exigimos do estado de MT (Executivo, Legislativo e Judiciário)  e dos órgãos federais que façam valer a justiça e o direito dessas famílias.  A impunidade não pode perpetuar até que haja mais uma chacina, como a ocorrida no dia 20 de abril, em Colniza/MT.
Não podemos nos calar diante da crueldade com as pessoas que lutam pela subsistência na terra e por vida digna. A direção da CUT-MT clama por JUSTIÇA. Queremos que os responsáveis diretos e indiretos sejam punidos e que o Estado não seja conivente com a impunidade daqueles que ceifam a vida dos trabalhadores  e das trabalhadoras do campo. 
SUA LUTA NÃO FOI EM VÃO.
TERESINHA RIOS? PRESENTE!
PRESENTE! PRESENTE!

Nota de Pesar do MST/MT

É com enorme tristeza e indignação que “… em tempos de desordem organizada…”, recebemos mais uma vez, no dia de ontem (07/09) a triste notícia de que Teresa Rios (Terezinha Rios) e seu esposo, Aluísio da Silva Lara, foram encontrados mortos em seu sítio na cidade de Nossa Senhora do Livramento, onde lutavam diariamente para o sustento e a defesa da agricultura familiar. 
A lutadora do povo, Teresinha Rios, sempre teve papel importante nos mais variados locais onde atuou como espaços comunitários, STR, FETAGRI, vereadora e atualmete na coordenação da Central de Comercialização da Agricultura Familiar do Território da Baixada Cuiabana, no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, e da UNICAFES.  Com jeito humilde e simples e de camponesa que elevou sua consciência frente à opressão em que viva os/as agricultores/as familiares, nunca teve medo de colocar na sua voz palavras contundentes que expressavam esta situação de opressão.
O MST lamenta com indignação esta perca irrepável para a agricultura familiar de MT e presta solidariedade a toda sua família e amigos/as.
Teresinha Rios.
Presente, Presente, Presente!
Para sempre.
A cada companheira tombada, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!
 

Teresinha Rios MT Cut e1504924397455

Nota de pesar do PT

O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras de Mato Grosso, torna pública a sua indignação pela perda dos companheiros Tereza Rios e Aluísio, que viveram de forma digna, como exemplos de pais, de companheiros, irmanando -se na luta pela terra e pela partilha!
Os companheiros tombaram porque lutaram, porque se entregaram de forma determinada a lavrar a terra, plantar, colher e cobrar espaços em nossa , para que pudessem sobreviver com dignidade e em comunidade.
Companheira Terezinha Rios, petista, dedicou sua vida à luta pelo fortalecimento da agricultura familiar, na luta por terra, justiça e paz no campo. Foi presidente do Sindicato dos Trabalhador@s Rurais, na defesa dos direitos trabalhistas e dos agricultores familiares, foi vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Secretária Municipal de Agricultura, candidata a vice prefeita pelo PT em Nossa Senhora do Livramento, Secretária de Mulheres da Fetagri – MT, participou da elaboração e construção da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, através da sua atuação no Colegiado Territorial da Baixada Cuiabana, onde também ajudou a criar a Central das Cooperativas – COOPCENTRAL, para apoiar a comercialização dos produtos da Agricultura Familiar, foi membro do CEDRS, representando a Rede de Colegiados Territorias e a UNICAFES, era integrante do Coletivo Agrário do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso e Atualmente estava presidente da UNICAFES-MT e da COOPERLIVRE.
Companheiros, a vida de vocês não será em vão, não daremos um minuto de trégua, todas as forças das quais vocês fizeram parte, já estão honrando a história de suas vidas. Juntos vamos cobrar JUSTIÇA!!!
Terezinha Rios e Aluísio
PRESENTE, PRESENTE, PRESENTE!!!

Nota de pesar do Governo do Estado do Mato Grosso

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários – Seaf MT, lamenta e repudia profundamente o assassinato da militante histórica da agricultura familiar do Estado, Teresinha Rios Pedroza, em seu sítio em Nossa Senhora do Livramento.
Teresa, participou de congressos sobre agricultura familiar representando Mato Grosso em outros países, levantava a bandeira dos pequenos produtores e o empoderamento da mulher rural há mais de 20 anos, era a atual presidente da Unicafes em MT (União Nacional das Cooperativas de agricultura familiar e Economia Solidária), conselheira ativa do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável vinculado a Seaf e feirante na Central de Comercialização da Agricultura Familiar José Carlos Guimarães.
O Secretário de Estado de Agricultura Familiar de MT, Suelme Fernandes, classifica o acontecimento como uma barbárie contra as lideranças da agricultura familiar e lembra que Teresa Rios representava a força da mulher rural guerreira que defendeu a
O Secretário de Segurança Pública de MT, Rogers Jarbas, determinou que a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), para comandar as investigações no local e a busca pelos assassinos. O Governador Pedro Taques, amigo de Teresa, se prontificou a tomar tomas as providências cabíveis para que o crime não fique impune.

 
Ex-vereadora e marido são assassinados em sítio em Nossa Senhora do Livramento (MT)
 
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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