Você é uma pessoa muito inteligente? Veja os sinais
Pessoas inteligentes sabem que é impossível fazer qualquer coisa sem errar, então, elas colocam a “mão na massa” e se esforçam para aprender com o que não conseguiram prever. Steve Tobak, conselheiro de líderes empresárias em assuntos estratégicos, fez uma lista para a revista Entrepreneur com os principais comportamentos de uma pessoa inteligente. Será que você também tem esses comportamentos? Descubra agora!
Você aprende com os seus erros
A melhor forma de aprender é com os próprios erros. Pessoas inteligentes sabem que é impossível fazer qualquer coisa sem errar, então, elas colocam a “mão na massa” e se esforçam para aprender com o que não conseguiram prever.
Se você concorda com a frase “o problema não é cometer erros, e sim, cometer sempre os mesmos erros” você está no caminho certo.
Você é razoável
Pessoas inteligentes não se apegam emocionalmente a uma opinião: diante de fatos lógicos e evidencias elas deixam o orgulho de lado, conseguindo perceber quando estão erradas.
Já que você está por aqui, que tal dar uma olhadinha em 4 Frases simples que param manipuladores! ou Psicologia: Hipócrates (pai da medicina) classificou os 4 tipos de temperamentos, qual é o seu? E não se preocupe! O link irá abrir em nova janela, para não atrapalhar sua leitura
Você convive com pessoas inteligentes
A frase “me diga com quem andas que direi quem és” faz sentido. Conviver com pessoas intelectualmente desenvolvidas te deixa cada vez mais inteligente!
E é fácil de entender o motivo: os assuntos e questionamentos destas pessoas vão estimular você a pensar fora da caixa.
Você tem consciência de que não sabe todas as respostas
Umas das piores coisas que alguém pode fazer é acreditar ser um “sabe tudo”. Os sabichões não aprendem coisas novas pois eles já sabem de tudo, e é impossível aprender sobre algo que você pensa saber. Quem é esperto o bastante para ter noção da própria ignorância se conhece melhor e está aberto para adquirir conhecimento.
Você consegue se adaptar
A capacidade de adaptação é uma das maiores inteligências do ser humano, basta observar: nos adaptamos ao clima das regiões, a sociedade, a vida moderna…Aquele que consegue rapidamente se adaptar as novas situações tem uma excelente capacidade de raciocínio.
A boa notícia é: mesmo alguém não tendo todas as características acima, pode desenvolvê-las.
Fonte: Revista PEGN via Refletir para Refletir e ContiOutra.
Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.
Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.
Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.
Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.
Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.
Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.
Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.
Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.
Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.
Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.
Zezé Weiss
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