Arcturianos: os aliens que podem ter influenciado o Espiritismo

Arcturianos: teriam esses aliens influenciado o Espiritismo?

Arcturianos: teriam esses aliens influenciado o Espiritismo?

Segundo uma popular teoria da conspiração, essa raça tem visitado a em segredo para ajudar a humanidade. Ufologia, espiritismo ou pura loucura?…

Por André Bernardo/ via Mundo Estranho

Segundo ufólogos, os arcturianos seriam uma raça antiga, muito evoluída científica e espiritualmente. Para ter uma ideia, a deles estaria 3 mil anos à frente da nossa. Eles habitam Arcturus, a estrela mais brilhante da constelação do Boieiro (ou Pastor), que fica a 33 anos-luz de distância do nosso sistema solar e é 30 vezes maior que o nosso Sol.

O ENIGMA DE OUTRO

Em sua evolução, os arcturianos teriam transcendido o físico. Mas, em certas ocasiões, podem ganhar forma humana, com cabeça, tronco e membros. A altura varia de 1 a quase 3 m. A cabeça seria avantajada, com olhos grandes e boca pequena. O corpo seria esbelto, com contornos regulares. Para alguns ufólogos, a pele é azul-esverdeada. Para outros, é alva, quase branca.

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ELES ESTÃO ENTRE NÓS

Entre outras façanhas, eles seriam capazes de se comunicar pela mente (telepatia), prever o (clarividência) e mover objetos (telecinesia). Suas espaçonaves, entre as mais modernas de todo o Universo, seriam invisíveis – e, segundo estudos britânicos, as verdadeiras responsáveis pelos famosos círculos encontrados nas ções da Inglaterra, chamados de agroglifos.

REPRODUÇÃO SOB CONTROLE

Ainda segundo ufólogos, essas criaturas não ficam doentes nem sentem dor, e vivem, em média, 500 anos. Em Arcturus, não há , , dinheiro ou sofrimento. Anciões muito sábios governam a e escolhem os casais que poderão ter filhos. Um rigoroso processo de seleção dos candidatos seria a garantia para gerar bebês evoluídos.

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GUARDIÕES DA GALÁXIA

Eles acreditam em uma força superior, a “fonte criadora”, e têm a missão de ajudar outras raças (inclusive a humana) a evoluir espiritualmente. Eles nos veem como “irmãos caçulas”, daqueles bem encrenqueiros, que têm muito a aprender. Os arcturianos também nos protegeriam, secretamente, de invasões alienígenas.

INFILTRADOS DO BEM

A teoria da conspiração afirma ainda que há habitantes de Arcturus entre nós. Por meio de “buracos de minhoca”, eles conseguem vir à Terra e reencarnar como terráqueos, para transmitir conhecimento e cumprir tarefas. Alguns exemplos seriam Leonardo da Vinci e Nikola Tesla, entre outros gênios da humanidade.

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CONTATOS IMEDIATOS

O norte-americano Edgar Cayce foi o primeiro paranormal a supostamente se comunicar com os arcturianos, em 1910. No , Chico Xavier costumava dizer que, entre 2019 e 2057, seriam grandes as chances de fazermos contato com eles. “Esses seres trarão grandes avanços médicos, tecnológicos e científicos nunca antes imaginados”, teria declarado o médium.

Título original desta matéria: Arcturianos: os aliens que podem ter influenciado o espiritismo. 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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