Boas-Vindas à Xapuri Socioambiental, espaço de luta e resistência!
Somos uma empresa caseira de comunicação socioambiental, voltada para o jornalismo de resistência, composta por um pequeno grupo de pessoas compromissadas com a defesa da democracia, dos direitos humanos, da justiça social e do meio ambiente. A maioria de nós presta serviços voluntários, por solidariedade com as causas que defendemos.
Em comunicação, fazemos um pouco de tudo, e sempre com muito carinho: blog, e-books, exposições multimídia, lives, livros impressos, loja solidária, newsletters e podcasts. Mas o nosso xodó mesmo é a Revista Xapuri Socioambiental, toda ela feita com matérias, revisão e edição voluntárias, publicada e distribuída mensalmente, desde novembro de 2014, em formato impresso e eletrônico.
Nosso trabalho é movido pela busca da excelência, sempre com muita alegria. Aqui, praticamos o “Gentileza Gera Gentileza”. Com nossos/as voluntários/as, clientes e parceiros/as, tentamos sempre traduzir cada desafio deles/as em respostas práticas, conforme o sonho de cada qual.
Este é o nosso pequeno planeta Xapuri. Estamos sempre nos movendo entre o espernear e o esperançar. Um espaço fascinante, pleno de desafios e esperanças para quem, como nós e como você, segue acreditando que um outro mundo é possível.
Boas-Vindas!
Nossa história começa no ano de 2008, nos 20 anos do assassinato do Chico Mendes. Um grupo de militantes decidiu fazer um livro. Uma espécie de biografia coletiva, construída a muitas mãos. O CNS, a Coiab e o GTA assumiram o projeto.
Zezé Weiss assumiu o preparo editorial. Sandra Dantas (já encantada) tomou conta da produção. Jacques Pena, na Fundação Banco do Brasil, e Carlos Minc, no Ministério do Meio Ambiente, viabilizaram a impressão.
Júlia Feitoza e Zezé Weiss, com o apoio de Abrahim Farhat, o Lhé (também já encantado), Angela Mendes, Binho Marques, Elenira Mendes, Elson Martins, Gomercindo Rodrigues, Jorge Viana, Júlio Barbosa, Raimunda Bezerra e todo o povo do Acre, organizaram o “Vozes da Floresta”.
Joci Aguiar, José Arnaldo e Marcos Jorge Dias pegaram firme nas entrevistas. Marcos Jorge literalmente mudou-se pra Formosa pra ajudar na redação. Lúcia Resende e Iêda Vilas-Boas (já encantada) racharam noites e noites na revisão.
Wellington Braga, da Agência Extrema, fez ele mesmo a diagramação. Ninguém cobrou um único centavo para fazer esse registro histórico da memória e do legado de Chico Mendes.
Livro pronto, cadê a editora? Não tinha! Assim nasceu a Xapuri, fruto dessa precisão. Em 2013, nos 25 anos da morte do Chico, o grupo se mobilizou de novo, para o preparo da segunda edição do “Vozes da Floresta”. Original revisado, graças à persistência de Júlia Feitoza, o livro foi impresso pela Gráfica do Senado, com o apoio de Jorge Viana e de Tião Viana, então Senador da República.
No ano seguinte, em novembro de 2014, Zezé Weiss e Jaime Sautchuk, que partiu do espaço físico deste nosso mundo em 14 de julho de 2021, criaram a revista Xapuri Socioambiental.
O resto é história conhecida, registrada mês a mês nas páginas da revista e nas abas deste site. Coletivamente, produzimos e-books, exposições multimídia, livros impressos, lives solidárias, e, mais recentemente, entramos na onda dos podcasts.
Muito orgulho dessa nossa história!
Nossa missão é fortalecer a agenda socioambiental das lutas e da resistência.
Trabalhamos sob o mantra da palavra Xapuri, herdada do extinto povo indígena Chapurys, que um dia habitou as barrancas do Rio Acre, lá pelas bandas das matas em que viveu Chico Mendes.
Para os Chapurys, a palavra Xapuri significava “rio antes”. Em nossa livre interpretação, Xapuri quer dizer “o que vem antes”, o princípio das coisas, o que falta fazer, o que tem que ser feito, a estrada por caminhar.
Nossa inspiração vem do exemplo das populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e extrativistas que, desde o princípio dos tempos, fizeram e ainda hoje fazem o que tem que ser feito, para garantir seu modo de vida saudável, feliz e sustentável.
É com base nesses princípios que definimos nossa agenda. Onde houver uma boa história pra contar, uma liderança esperneando na luta, uma comunidade apontando caminhos, alguém querendo mudar o mundo, é lá que nós estamos.
Querendo estar conosco, em boa companhia, é só nos chamar!
Mais do que uma Revista, um Espaço de Resistência!
Gratidão, Esperança e Solidariedade são os valores que nos movem.
Gratidão a esse mundaréu de gente que confia em nosso trabalho, que conta conosco para espalhar as boas-novas de suas lutas, seus projetos, seus desafios, suas conquistas. Gratidão aos povos das florestas, dos campos e das águas, que compartilham conosco muito do seu espernear e uma vasta imensidão do seu esperançar.
Esperança de que nossa militância na comunicação de resistência possa fortalecer um jornalismo ético, totalmente sem fake news, que tem por princípio a democratização da informação, para que, por meio do conhecimento, possamos caminhar na construção de um mundo melhor, mais justo e mais solidário para as gerações presentes e futuras.
Solidariedade, sempre, com as pessoas, comunidades e populações oprimidas, excluídas e vulneráveis, em geral ignoradas, inconvenientes ou invisíveis para o conjunto da sociedade brasileira. Solidariedade, sempre, com as lutas coletivas de quem esperneiapara fazer a valer a máxima de que, quando ninguém solta a mão de ninguém, um outro mundo, de fato, se torna possível.
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