ansiedade

Dicas para reduzir a ansiedade

6 que reduzem a ansiedade, diz

Chá verde e chocolate integram a lista. Sinta-se bem…

Via Notícias ao minuto

Entre fazer terapia com profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras, à prática regular de exercício físico ou de mindfulness, incluindo yoga e meditação, o site especializado Medical News Today preparou uma lista com seis alimentos que podem melhorar os sintomas da ansiedade. Confira:

1. Castanha do

É rica em selênio, um tipo de nutriente que melhora o humor e reduz a inflamação.

2. Sementes de abóbora

Por ser uma excelente fonte de potássio, as sementes de abóbora ajudam na regulação do equilíbrio de eletrólitos e da pressão arterial. Segundo especialistas, alimentos ricos em potássio também podem ajudar a reduzir os sintomas da ansiedade.

3. ricos em gordura

Peixes, como salmão, cavala, sardinha, truta e arenque, são ricos em ômega-3substância que ajuda na função cognitiva, melhorando a . De acordo com uma pesquisa, o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosaexaenoico (DHA) –  conhecidos por regular os neurotransmissores, reduzir a inflamação e promover a função cerebral saudável – podem reduzir os níveis de ansiedade.

4. Ovos

Os ovos também contém triptofano, um aminoácido que contribui para a produção de serotonina. Este neurotransmissor ajuda a regular o humor, o sono, a e o comportamento.

5. Chá verde

Esta bebida contém um aminoácido chamado teanina, conhecido recentemente pelo seu potencial para controlar os transtornos do humor, tendo efeitos anti-ansiedade e calmantes. Especialistas indicam que a tanina pode aumentar a produção de serotonina e dopamina contribuindo para o relaxamento.

6. Chocolate

O chocolate é fonte de flavonóides, substâncias capazes de reduzir a neuro-inflamação, diminuir a no cérebro e melhorar o fluxo sanguíneo. Já o chocolate preto, especificamente, é uma boa fonte de magnésio, que pode reduzir os sintomas da depressão.

http://xapuri.info/yanomami-chocolate-indigena-contra-o-garimpo-na-amazonia/

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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