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Morro do Urubu

MORRO DO URUBU: PARAÍSO DO VOO LIVRE NO CERRADO

Morro do Urubu: O Paraíso do Voo Livre no

Localizado próximo à sede da Xapuri, no município de , Goiás, o Morro do Urubu se destaca como um destino icônico para os amantes do voo livre e do .

Esse local fascinante, situado no coração do Cerrado, é conhecido por suas belezas naturais e pela oportunidade única de experimentar o voo livre, uma atividade radical que tem atraído desportistas e espectadores de todas as partes do e do .

Atrações Imperdíveis em Formosa

Formosa, um município goiano encantador, oferece uma série de atrativos que encantam os visitantes. Entre eles, o Salto do Itiquira é um dos destaques. Com 168 metros de altura, o Salto do Itiquira é a oitava maior queda d’água do Brasil e a segunda maior em queda livre. O nome “Itiquira” vem do e significa “fartura das águas”, uma referência à abundância e ao espetáculo natural que a queda proporciona.

A poucos quilômetros do Salto do Itiquira está o Morro do Urubu, também conhecido como Rampa do Sargento. Este é um dos pontos mais renomados para a prática do voo livre no Brasil, atraindo praticantes e entusiastas da modalidade de todo o país. O Morro do Urubu é a escolha ideal para quem busca emoções intensas e uma experiência única nos céus do Planalto Central.

O Morro do Urubu e o Voo Livre

O Morro do Urubu é um local privilegiado para o voo livre devido às suas condições climáticas favoráveis. Os ventos fortes e constantes, conhecidos como “térmicas”, são ideais para a prática do voo com asas-deltas e parapentes.

Esses ventos proporcionam o suporte necessário para voos longos e emocionantes, tornando o Morro do Urubu um destino cobiçado entre os praticantes mais experientes.

A região se torna particularmente vibrante durante o mês de agosto, quando acontece uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre. Durante essa competição, a Rampa do Sargento se enche de pilotos, todos em busca de superar desafios e alcançar novos recordes.

A competição atrai dezenas de desportistas que partem do Morro do Urubu em uma jornada emocionante até a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O percurso de aproximadamente 72 km é um verdadeiro teste de habilidade e , e é acompanhado por um público entusiasta que se encanta com o espetáculo das asas-deltas colorindo o céu.

Quando Visitar e Dicas Importantes

A melhor época para desfrutar do voo livre no Morro do Urubu é durante o período da seca, que vai de julho a setembro. Durante esses meses, as condições climáticas são mais estáveis e os ventos são mais favoráveis, proporcionando uma experiência de voo mais segura e agradável.

Apesar das condições favoráveis, o Morro do Urubu não é recomendado para iniciantes. Os ventos fortes e as térmicas exigem experiência e controle avançado, sendo mais adequado para pilotos com habilidades consolidadas.

Para iniciantes, o ideal é procurar treinamento especializado e ganhar experiência em condições mais controladas antes de se aventurar em locais como o Morro do Urubu.

Se você está planejando uma visita ao Morro do Urubu para praticar o voo livre ou apenas para acompanhar uma  competição, é recomendável entrar em contato com o Clube de Voo Livre de Formosa para obter informações detalhadas.

O clube pode fornecer orientações sobre as melhores práticas, condições meteorológicas e eventos programados. Para mais informações, visite a página do clube no Facebook: Clube de Voo Livre de Formosa.

Explorando o Ecoturismo no Cerrado

Além do voo livre, o Cerrado oferece uma vasta gama de oportunidades para o ecoturismo. A região é rica em biodiversidade e possui paisagens únicas que atraem amantes da e aventureiros. Os visitantes podem explorar trilhas, cachoeiras e observar a selvagem local, aproveitando a que o Cerrado tem a oferecer.

O Morro do Urubu é apenas uma das muitas maravilhas naturais que Formosa e o Cerrado têm a oferecer. Com sua combinação de aventura, beleza natural e oportunidades de ecoturismo, o Morro do Urubu se estabelece como um destino imperdível para quem busca experiências únicas e memoráveis no Brasil.

O Morro do Urubu, com sua localização privilegiada no Cerrado goiano, é um verdadeiro paraíso para os amantes do voo livre e do ecoturismo. Com suas condições ideais para a prática do esporte e a realização de eventos de grande escala, como o Campeonato Brasileiro de Voo Livre, o Morro do Urubu oferece uma experiência incomparável para pilotos e espectadores. Se você busca emoção e aventura nos céus do Brasil, o Morro do Urubu é o destino certo para você.

Ao planejar sua visita, lembre-se de verificar as condições climáticas e entrar em contato com o Clube de Voo Livre de Formosa para garantir uma experiência segura e emocionante. Aproveite as belezas naturais do Cerrado e viva momentos inesquecíveis em um dos melhores destinos de voo livre do Brasil.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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