SOMOS 99%: POR UM ESTADO ÉTICO, JUSTO E TRANSPARENTE

SOMOS 99%: POR UM ESTADO ÉTICO, JUSTO E TRANSPARENTE

SOMOS 99%: POR UM ESTADO ÉTICO, JUSTO E TRANSPARENTE

Foi na manhã friorenta da segunda-feira, 7 de julho, que a frustração nacional pela derrubada golpista do IOF, conduzida pelo presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, do Republicanos (PB), tomou outro rumo…

Por Zezé Weiss com informações de Alberto Cantalice (Revista Focus Brasil) e Eduardo Moreira (Instituto Conhecimento Liberta)

De repente, aparentemente do nada, o fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), Eduardo Moreira, aparece na tela do ICL Notícias – 1ª edição – e lança o movimento “Somos 99%”, que desde então mobiliza boa parte da sociedade brasileira. 

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Aparentemente complexa, por defender, ao mesmo tempo, o fim dos supersalários; o fim da farra das emendas secretas; a diminuição dos impostos dos trabalhadores e das trabalhadoras, o fim da impunidade dos deputados, deputadas, senadoras e senadores; e o pagamento de uma parcela justa por parte do 1% mais rico, caiu no gosto do povo brasileiro. 

Em poucas horas, o movimento, que também defende uma campanha nacional de divulgação do Portal da Transparência; punições severas para políticos, juízes, banqueiros, militares e empresários que agirem fora da lei; o pagamento das dívidas dos grandes donos de terras e das grandes empresas; e o fim dos subsídios fiscais bilionários para as grandes empresas, tomou corpo. Na noite de 8 de julho, 250 mil pessoas, com identificação por meio do CPT, já haviam assinado o Manifesto do Somos 99%.

No lançamento da campanha, Eduardo Moreira citou dados do relatório da Oxfam, que discute a relação das desigualdades e o poder corporativo global, mostrando que 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população.

Além disso, informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o grupo de 1% dos mais ricos do Brasil tem uma renda média mensal 36,2 vezes maior que os 40% com menores rendimentos. Em relação aos 10% mais ricos, a diferença foi 13,4 vezes maior.

“Não é de se estranhar que, com tanta moleza, o 1% mais rico do Brasil tenha quase o dobro da riqueza que os outros 99% somados. Dá golpes de bilhões de reais e não vai preso. Deve bilhões de reais e não paga. São donos dos bancos, são donos dos juízes, são donos do Congresso, dos jornais e das terras”, disse Moreira, no vídeo de lançamento da campanha nas redes sociais.

“A gente nunca teve uma força tão grande para enfrentar essa galera”, ressaltou Eduardo Moreira, que citou, durante o programa, a realização do 3º Fórum de Lisboa, evento que ficou conhecido como “Gilmarpalooza“, com mais de 150 autoridades, em Portugal. “Com cuidado e pragmatismo, com a sinceridade de falar exatamente o que a gente está fazendo, a gente resolveu lançar o movimento”, completou Eduardo Moreira.

O movimento complementa o proposto pela Revista Focus Brasil, edição #196, de 1 de julho de 2025. Em seu editorial, o jornalista Alberto Cantalice propõe “romper o cerco dos donos da bufunfa e seus aliados”, cujo texto completo reproduzimos abaixo. 

ROMPER O CERCO DOS DONOS DA BUFUNFA E SEUS ALIADOS

No Brasil, a perversa concentração de rendas e riquezas nos coloca na vexaminosa posição de uma das dez economias mais desiguais do planeta. Essa concentração vem desde as capitanias hereditárias, na época da colonização, e se espraiou pelo Império, pela República Velha e persiste até os dias atuais.

Incontáveis historiadores, historiadoras, sociólogos, sociólogas, antropólogos e antropólogas identificam a herança da colonização escravocrata por trás das iníquas condições de vida a que parte da população brasileira é submetida. 

Os bolsões de pobreza nas áreas das grandes cidades, a ocupação de morros e encostas são frutos da ausência de uma reforma agrária no período da abolição da escravatura, da derrubada dos cortiços para a modernização das cidades, sem a preocupação de alocar essa população em espaços com um mínimo de condições de habitabilidade. 

Esses bolsões de miséria foram engrossados pela grande migração interna. A fuga das áreas de seca e de ausência de trabalho, com a falência da monocultura do açúcar, e a busca por uma vida melhor no Centro-Sul do país movimentaram milhões de brasileiros. Um dos movimentados foi Luiz Inácio Lula da Silva. 

Nascido no agreste pernambucano, foi trazido para São Paulo junto com os irmãos por Dona Lindu, na tentativa de recomposição do núcleo familiar, já que seu pai tinha migrado antes. 

Lula, tal qual milhões de nordestinos no século XX, viveu as mesmas agruras que sofreram os negros e negras libertos: a ausência de uma moradia digna ou de um pedaço de terra onde pudesse iniciar a vida. Fome, más condições de vida, enchentes e subemprego era o que se apresentava como panorama para os deserdados da terra no Brasil. 

Mesmo a Revolução de 1930, liderada por parte das oligarquias e dos tenentes e tendo como “chefe” Getúlio Vargas, criou a CLT para os trabalhadores urbanos e excluiu os trabalhadores rurais, já que não conseguiu se contrapor à força do agrarismo. Só recentemente, com a Constituição de 1988, conseguiu-se a inclusão dos trabalhadores rurais na Previdência Social, tendo a União que suportar um grande passivo social, que naturalmente seria uma dívida dos patrões. 

O agrarismo, transmudado hoje para agronegócio, cresceu e se tornou a potência econômica que é graças aos financiamentos do Banco do Brasil e à excelência da empresa pública Embrapa: com sua expertise em uso do solo, melhor aproveitamento das sementes e da irrigação. 

O tal agronegócio, apesar de representar algo em torno de 5% da economia nacional (podendo chegar a 20% se incluir a cadeia de beneficiamento, agroindústria), controla quase a metade do Parlamento brasileiro. Um contrassenso. Com lucros exorbitantes e pouco tributo, o setor hoje é um dos grandes investidores no mercado financeiro e de títulos públicos, via aplicações bancárias. 

É esse casamento de interesses que transforma a bancada ruralista em defensora intransigente dos interesses do mercado financeiro. É a consagração do “legislar em causa própria”. Foram também setores do “agro” que financiaram a ocupação de portas de quartéis e aluguéis de ônibus para o 8 de Janeiro.

Logicamente, a ramificação do andar de cima não se reduz aos empresários do agro. Os banqueiros, os especuladores da moeda, os donos da jogatina, os operadores de plataformas das big techs, entre outros, é que são os donos da bufunfa. Eles são poucos perante os 210 milhões de brasileiros.

Porém, detêm o poder econômico e tentam, pela manipulação midiática, controlar a narrativa de que o governo é gastador. Esse discurso mentiroso, confrontado-se com a realidade das isenções tributárias do andar de cima, não para em pé. É contra esses interesses que estamos lutando. Não é pouca coisa! 

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Brasília (DF), 20/03/2025 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa “Bom Dia, Ministro”. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

É também da RFB #196, o texto abaixo, intitulado “Vamos continuar fazendo Justiça Tributária”, sobre o posicionamento do ministro Fernando Haddad. 

Ao lado do presidente Lula no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, Fernando Haddad não deixou dúvidas sobre a resposta do governo. “Pode gritar e falar. Vamos continuar fazendo justiça tributária”. A frase resume o tom com que o ministro da Fazenda reagiu à decisão do Congresso Nacional de derrubar o decreto que ajustava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF. 

A medida fazia parte do esforço do governo para corrigir distorções e ampliar a arrecadação de forma progressiva, sem penalizar os mais pobres. A revogação imediata provocou reação institucional. No mesmo dia, a Advocacia-Geral da União ingressou com uma ação declaratória de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal para garantir a validade do decreto presidencial.

Segundo o advogado-geral da União, Jorge Messias, a decisão do Legislativo representa riscos fiscais graves e fere o princípio da separação de poderes. O ministro da Fazenda voltou a criticar as brechas que beneficiam setores privilegiados e reafirmou o compromisso com um sistema mais justo. 

“No Brasil, o jabuti é órfão de pai e mãe. Ele aparece numa lei para favorecer um grande empresário. Para tirar esse jabuti do ordenamento jurídico é um parto”, ironizou. 

Haddad refutou o discurso de aumento de impostos. Lembrou que o governo anterior congelou a tabela do Imposto de Renda e penalizou os trabalhadores, ao passo que a atual gestão isentou quem ganha até dois salários-mínimos e propõe ampliar a isenção para até cinco mil reais. “O congelamento da tabela do IR foi o aumento mais cruel de imposto que um presidente pode fazer”. 

ARRECADAÇÃO EM RISCO E CORTES À VISTA

Com a derrubada do decreto, a estimativa de arrecadação para 2025 cai para R$ 12 bilhões. Haddad afirmou que essa receita seria suficiente para garantir o orçamento de políticas públicas sem descontinuidade. Para compensar, o governo prepara o corte de ao menos R$ 15 bilhões em gastos tributários nos próximos dois anos. 

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Uma proposta mais ampla, que atingiria benefícios constitucionais, foi retirada após pedido de líderes do Congresso. O ministro afirmou que os ajustes são necessários para evitar prejuízos à população mais pobre e manter o equilíbrio fiscal. 

“Se tivermos o decreto do IOF e a medida provisória que foi encaminhada, isso vai dar conforto para o Brasil. Não para o governo, mas para o Brasil executar seu orçamento”. 

CRISE INSTITUCIONAL E DISPUTA POLÍTICA

A ofensiva do governo incluiu ainda um movimento jurídico para preservar prerrogativas do Executivo. “O decreto respeita os limites da lei. Sua derrubada afeta a sustentabilidade fiscal do Estado brasileiro”, disse Jorge Messias. 

O líder do governo na Câmara, José Guimarães, reforçou que o recurso ao Supremo não é um confronto com o Congresso, mas uma defesa institucional. “Respeitamos a decisão, mas o Congresso também precisa respeitar as atribuições do Executivo.” 

As redes sociais também se tornaram palco do embate. Vídeos e campanhas associaram o governo ao aumento da carga tributária. Em resposta, o PT fortaleceu a campanha da “Taxação BBB” (bilionários, bancos e bets) como eixo de sua proposta de justiça fiscal. 

Haddad, por sua vez, rebateu declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro e destacou os resultados do atual governo. Lembrou que a fome foi drasticamente reduzida e que o Brasil tem hoje a menor taxa de desemprego da história recente. “Essa é a economia que o presidente Lula está construindo para o Brasil.”

RECOMPOSIÇÃO DA BASE E PAUTA ECONÔMICA 

O governo mantém articulações para aprovar medidas prioritárias antes do recesso parlamentar. Guimarães informou que buscará alinhamento com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para votar temas como a nova LDO, a PEC da segurança, o PL do Imposto de Renda e o ajuste fiscal. 

“Nossa luta é contra a fome. É para que aqueles que não pagam imposto passem a pagar. E jamais comprometer quem está no andar de baixo”, afirmou Guimarães. 

A equipe econômica também prepara a regulamentação da taxação de grandes fortunas e a revisão de incentivos fiscais ineficientes. A prioridade, segundo Haddad, é avançar nas reformas estruturais sem elevar a carga tributária sobre os que menos ganham. “Não é para o governo. É para o Brasil”. 

“MANIFESTO SOMOS 99%: POR UM ESTADO, ÉTICO, JUSTO E TRANSPARENTE”

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil precisa de coragem para romper com os privilégios, enfrentar os abusos e devolver o Estado ao povo. Não aceitaremos mais um país em que poucos concentram riquezas e benefícios, enquanto a maioria paga a conta. Chegou a hora de moralizar o Judiciário, o Legislativo e o Executivo. De construir um Estado ético, justo e transparente.  Por isso, propomos as seguintes medidas imediatas e inegociáveis:

  • Fim dos Supersalários 

Exigimos o cumprimento integral do teto constitucional para todos os servidores públicos, sem exceções ou manobras. Chega de “penduricalhos” que transformam cargos públicos em castas de privilégios.

  • Justiça Fiscal para Quem Mais Precisa

 Isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais. E que o 1% mais rico finalmente pague sua parte justa, com taxação de dividendos milionários e combate às estratégias que driblam impostos.

  • Combate à Corrupção e à Impunidade 

Deputados e senadores que roubam, descumprem a lei ou traem a confiança pública devem ser julgados e punidos como qualquer cidadão. A revisão do foro privilegiado para proteger criminosos é urgente. 

  • Transparência Radical 

Fim imediato das emendas secretas, com auditoria completa de tudo o que foi gasto nos últimos anos. #somos99 Assine: https://99porcento.com.br/ O povo tem direito de saber para onde vai cada centavo do seu dinheiro. 

  • Cobrança dos Grandes Devedores 

Os grandes donos de terras, bancos e empresas que acumulam dívidas bilionárias com a União devem pagar já o que devem à sociedade. Não aceitaremos mais calotes travestidos de “acordos” ou ações judiciais intermináveis. 

  • Chega de Subsídios aos Já Ricos

Os subsídios fiscais bilionários para grandes empresas precisam acabar. É hora de investir esses recursos na população, não em privilégios. 

  • Independência e Imparcialidade no Judiciário 

Definição clara de regras para que magistrados não participem de eventos financiados por entidades privadas que possam comprometer sua imparcialidade. Justiça não se vende, não se aluga, não se corrompe. 

  • Fiscalização Popular 

Uma campanha nacional de divulgação do Portal da Transparência, para que qualquer cidadão possa fiscalizar os gastos, salários e benefícios de deputados, senadores e membros do Executivo. O povo fiscaliza. O povo cobra. O povo decide. 

  • O Brasil que Queremos

Queremos um Brasil onde os impostos sejam justos, onde os poderosos também paguem a conta, onde ninguém esteja acima da lei, e onde cada centavo público sirva para melhorar a vida da maioria. Este manifesto é um chamado: para quem não aceita mais a desigualdade, para quem não aguenta mais privilégios e corrupção, para quem acredita que o Estado deve servir ao povo – e não o contrário.

Quem quiser aderir ao Movimento deve acessar o site  99porcento.com.br para assinar o Manifesto. 

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

ZEZE WEISSZezé Weiss – Jornalista. Matéria construída com base em informações e conteúdo das seguintes fontes: iclnoticiasFocus Brasil

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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