6 suplementos alimentares capazes de fortalecer o sistema imunológico

6 suplementos alimentares capazes de fortalecer o sistema imunológico –

Ômega 3, Multivitamínico e Whey Protein estão entre os mais recomendados –

O sistema imunológico é um conjunto de estruturas e processos biológicos capazes de proteger o organismo contra microorganismos propagadores de doenças. Por vezes, esse sistema falha ou não está fortalecido o suficiente para agir de forma a neutralizar a ameaça. Nesse contexto, existem algumas intervenções que podem ser feitas, entre elas a ingestão de suplementos alimentares. Tais ingredientes não são só benéficos para quem faz academia e também podem ser uma grande arma no combate contra doenças.

No entanto, o mais importante é ter um estilo de vida saudável. Isso quer dizer que se deve adotar hábitos alimentares e comportamentos em prol da saúde, visto que os suplementos alimentares são apenas complementos a uma dieta equilibrada de nutrientes. Fazer exercícios regularmente, ingerir bebidas alcoólicas com moderação, dormir bem, não fumar e controlar a pressão arterial são algumas das recomendações. Dito isso, saiba quais são os melhores suplementos para fortalecer o seu sistema imunológico:

Whey Protein

Um dos suplementos mais famosos entre os praticantes de academia, o Whey Protein é é extraído da proteína do soro do leite. Ele é repleto de nutrientes e também influencia na produção de anticorpos, principalmente das imunoglobulinas. Desde os anos de 1980, existem estudos que comprovam a efetividade da proteína do soro do leite no sistema imunológico, além de fornecer substrato para as defesas do organismo.

ZMA

O suplemento ZMA é uma combinação entre o zinco, magnésio e vitamina B6. Esses nutrientes são extremamente benéficos ao organismo. Fornecem energia para o corpo e para os músculos, além de atuar em enzimas, regulação do sono e neutralização de radicais livres quando o corpo está sobre estresse mental ou físico. Por todos esses atributos, o suplemento é relacionado também como o fortalecimento do sistema imunológico.

Ômega-3

O óleo de peixe é uma substância extremamente importante para o organismo. Presente em peixes de água fria e em oleaginosas, ele é capaz de combater os radicais livres e reduzir os níveis de colesterol ruim. Vendido em cápsulas, esse suplemento também combate a inflamação causada por exercícios, além de melhorar o sistema imunológico. É um ótimo suplemento para os praticantes de atividades físicas no pós-treino.

Glutamina

Esse aminoácido também é um grande aliado dos praticantes de exercício. Fornece o glicogênio utilizado pelo tecido muscular, e, com isso, o auxilia na recuperação após os treinos. Também pode ser usado em tratamentos e no pós-operatório, devido à sua ação para proteger o sistema imune. A Glutamina é, sem dúvida, uma alternativa valiosa para a manutenção de um organismo saudável.

Multivitamínico

O multivitamínico, como o nome já diz, é uma combinação de vitaminas e minerais. Tem um papel muito relevante para o tratamento de pessoas com deficiências nutricionais. A lista de benefícios é extensa e inclui desde efeitos positivos para a saúde óssea como na defesa antioxidante. Portanto, é um suplemento muito importante para a proteção do sistema imunitário.

Spirulina

A Spirulina é uma microalga muito rica em proteínas, que apresenta entre 85% e 95% de proteína digerível, além das vitaminas A, D, B2, B6 e B12. Por isso, é extremamente efetiva no combate a microorganismos e antioxidantes. Pode desintoxicar o organismo e no fornecimento de energia.

Apesar de todos esses benefícios, é importante sempre consultar um nutricionista antes de começar a consumir os produtos. A sobrecarga de nutrientes pode ter um efeito contrário e causar diversas doenças e problemas de saúde. Só consuma a dose recomendada pelo profissional, de acordo com os seus hábitos alimentares e estilo de vida.

ANOTE:

Fotos:

Ômega 3: Mundo Boa Forma

Spirulina: Tua Saúde

Spirulina – Capa: Projeto Farmácia de Deus

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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