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Posse de Lula: Janja anuncia artistas para festa de 1º de janeiro; veja nomes

Posse de Lula: Janja anuncia artistas para festa de 1º de janeiro; veja nomes

Posse de Lula: Janja anuncia artistas para festa de 1º de janeiro; veja nomes

“Estamos trabalhando na lista de artistas que estiveram conosco nessa caminhada, na vitória do da esperança. Já temos algumas confirmações”, disse a socióloga…

Por Eduardo Meirelles/via Fórum

A socióloga Rosângela da , a Janja, futura primeira-dama do Brasil, anunciou, na tarde desta quarta-feira (30), alguns nomes que estarão presentes para a posse do presidente eleito Lula (PT).

Ela está, desde terça (29), trabalhando na organização do “Festival do Futuro”, na sede do governo de transição, no CCBB, em .

“Estamos trabalhando na grande festa popular, que será em 1º de janeiro, além da posse institucional, que vai ser o ‘Festival do Futuro’. Estamos trabalhando na lista de artistas que estiveram conosco nessa caminhada, na vitória do Brasil da esperança. Já temos algumas confirmações”, declarou Janja.

Mais cedo, ela havia divulgado as logomarcas do evento em seu Twitter. A ideia é montar dois palcos, denominados Elza Soares e Gal Costa, para que as apresentações musicais sejam feitas.

Alguns dos nomes confirmados são: Pabllo Vittar; BaianaSystem; Duda Beat; Gaby Amarantos; Martinho da Vila; Gilsons; Chico César; Luedji Luna; Tereza Cristina; Fernanda Takai; Johnny Hooker; Marcelo Jeneci; Odair José; Otto; Tulipa; Rita, Valesca Popozuda. A organização aguarda a resposta de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ludmilla e Emicida.

Programação prevê atividades durante todo dia

“Assim que terminar a posse, a gente começa. A ideia é fazer o dia inteiro de atividades, com ações culturais mais lúdicas pela manhã, paramos para a posse institucional e voltamos com os palcos às 18h30”, acrescentou a socióloga.

Janja não deu informações sobre como seria a entrega da faixa presidencial, em caso de de Jair Bolsonaro (PL). Também afirmou que, em relação à segurança, nenhum problema crítico foi identificado e que os preparativos seguem normalmente.

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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