A palha dourada do pasto ou do milho colhido dominam vista e horizonte dos gigantescos latifúndios desta região de Goiás.
A monotonia visual é quebrada pelas flores roxas do Cega-machado e de outras poucas espécies que resistem à seca e que não sucumbiram ao machado e à motosserra.
Aprendi que o Cega-machado, que enfeita a vasta secura do Cerrado, sobreviveu não por sua beleza, mas porque não há machado que consiga cortar seu tronco duro.
Daí vem seu nome.
Post de Simone Caldas, no Facebook
A ÁRVORE CEGA-MACHADO
Está em plena floração a árvore Cega-machado nos cerrados do Centro-Oeste.
Por Elma Carneiro/CONHEÇA MINAS
Seu nome científico é Physocalymma sacaberrimum Pohl – bonito o nome, porém mais bonito ainda é vê-la nos campos nessa época do ano coberta inteiramente de magníficas flores de intensa coloração róseo-violeta, que contrastam fortemente com o azul do céu.
Tem porte alto e floresce na época do meio de ano e primeiros dias do segundo semestre aqui na região. Seu belo espetáculo de floração só é comparável ao ipê. É fartamente usada para uso ornamental em arborização urbana.
Nome comum: Roxinha, pau-de-rosas, pau-rosa, cega-machado.
Ótima madeira, muito bonita, dura e resistente contudo, não tem grande utilidade nem na marcenaria, nem em fazendas.
Mesmo assim [infelizmente], além da expressiva beleza floral, foi por muito tempo e ainda hoje é usada na utilização na produção de caibros e vigotas roliças, compondo o madeiramento das residências rurais.