Auschwitz do Brasil

Auschwitz do Brasil

A estratégia para redução de custos acima das vidas é o plano de do bolsonarismo. E como Hitler usava as mídias para disseminar fakenews, assim com o nosso presidente, o nosso país que tem o lema nazista: acima de tudo, Deus acima de todos; que também foi um lema nazista, entendemos cada vez mais as conexões que fazem o Brasil de hoje lembrar a Alemanha nazista
Veja como o passado se conecta com os dias atuais. O campo de concentração de Auschwitz, localizado na Polônia, era coordenado e operado pelos nazistas. Hoje é o maior símbolo preservado como museu, para lembrar sempre do maior Holocausto feito durante a Segunda Guerra Mundial. Por lá, você pode entender o que foi esse momento brutal do nazismo perante os judeus.
Foram experimentos os mais variados com seres humanos que muitas vezes tinham o sofrimento como decorrência e no final, uma ingloriosa. Todos enterrados em valas gigantescas aos montes. As experiências feitas em humanos eram para as mais variadas finalidades, tendo um ser humano como cobaia. Iam de saber sobre a  sobrevivência dos militares em  reações à alta altitude, experiências de congelamento, assim como entender os princípios raciais e ideológicos. 
A exposição estarrecedora da advogada dos 12 ex-médicos, expos o pacto entre a Prevent Sênior e o gabinete paralelo do Governo Federal. Experiências com cloroquina para não parar a . A articulação a nível militar da presidência para que sua tese de que a COVID era uma gripezinha e que todos deveriam ter imunização de gado, com teses negacionistas, estavam coordenados com o Ministério da Saúde, Economia, a Prevent Sênior e empresas que se aproveitaram para vender vacina a preços exorbitantes. Uma ligação em todos os setores do governo.
A estratégia de aconselhamento de médicos bolsonaristas desenvolvendo disseminação de falsa, evocando notícias e administrando medicamentos sem eficácia e ocultando as mortes por COVID.
O alinhamento ideológico por todos para desenvolver uma imunidade falsa de rebanho a custa da vida dos outros, é como me sinto observando Auschwitz no passado. A crueldade, acima das vidas era estampada no lema da Prevent: “Lealdade e obediência”.
A mesma frase era utilizada pela Schutzstaffel, o exército nazista. Como não fazer esse paralelo imediato? Vale ressaltar que Bolsonaro nunca escondeu sua admiração pela ditadura militar e exalta seu herói máximo, o torturador Ulstra.
A ultradireita, nunca escondeu sua admiração pelos ideais nazistas, mas com uma cara moderna, tendo alguns princípios básicos: O empoderamento nacionalista, desrespeito pelos direitos humanos, culpar tudo ao comunismo e seus inimigos, sexismo, controle de da massa através da mídia, Governo e religião sendo uma coisa só, Corrupção e nepotismo desenfreado e fraudulentas.
Essa é a nossa ultradireita brasileira, mas também a mundial. Haja vista que além de Boris Johnson, Bolsonaro se encontrou com quem? Com o presidente polonês de ultradireita.

Somos uma geração que não aprendeu nada com a ditadura militar e o nazismo?

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(Foto: Prevent Senior/Divulgação)
 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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