Cientistas israelenses criam bafômetro que identifica coronavírus

Cientistas israelenses criam bafômetro que identifica coronavírus

Para identificar a doença, a pessoa deve soprar o dispositivo por quase 1 minuto

Por: Redação

Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, em Israel, criaram um aparelho capaz de detectar a presença do novo coronavírus no organismo humano em apenas um minuto. O dispositivo funciona de forma semelhante a um bafômetro, ferramenta utilizada para medir níveis de etanol no sangue.

Para identificar a doença, a pessoa deve soprar o dispositivo por quase 1 minuto. Os sensores analisam as partículas da respiração e fornecem o resultado em 20 segundos, mesmo que a pessoa seja assintomática.

O sistema desenvolvido pelo pesquisador também permite que o teste seja feito com amostras biológicas de garganta e nariz por meio de cotonetes.

De acordo com Gabby Sarusi, vice-diretor de pesquisa da Escola de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Ben-Gurion, as principais vantagens desse método de testagem são a precisão, rapidez e o custo.

O valor estimado para cada avaliação corresponde a 50 dólares e o resultado sai em menos de um minuto. O processo ainda dispensa o manuseio de amostra ou uso de reagentes.

Fonte: Catraca Livre

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!