Fidel Castro: fotos e frases

Assim pensava Castro: Frases e Fotos do Comandante Fidel

 

Fidel: Se queremos falar como queremos que sejam nossos combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens, devemos dizer sem hesitação de nenhuma espécie: Que sejam como o Che!

 

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Se queremos falar como queremos que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: Que sejam como o Che!

 

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Se queremos dizer como desejamos que sejam educadas nossas , devemos dizer sem vacilar: Queremos que sejam educados no espírito do Che!

 

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Quando esta acabar, começará para mim uma guerra muito maior e mais longa: a guerra que vou lançar com eles. Me dou conta de que esse vai ser meu destino.

 

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Agora, sim, ganhamos a guerra!

 

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Meu pior inimigo? Acho que não tenho inimigos piores, porque acredito que todos os inimigos podem ser vencidos.

 

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Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo.

 

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Não nos enganemos achando que adiante tudo será fácil; talvez tudo seja mais difícil.

 

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ou .

 

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Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático. Não tenho nem um átomo de arrependimento pelo que fizemos em nosso país.

 

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Não existe fracasso maior do que se alegrar daquele homem que não se conseguiu vencer em .  

 

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 Um revolucionário pode perder tudo: a família, a , até a vida. Menos a moral.

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Somos o único país do com atletas amadores, e não com mercenários.

 

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 Eu digo que se alguém não faz, o todo, tudo aquilo que pode e até mais do que pode, é exatamente como se não fizesse absolutamente nada.

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Eu digo que se alguém não faz, o tempo todo, tudo aquilo que pode e até mais do que pode, é exatamente como se não fizesse absolutamente nada.

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Hoje milhões de crianças dormirão na rua, nenhuma delas é cubana.

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O mundo do tem de ser comum para todos.

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Condenem-me, não importa. A me absolverá.

 

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Fidel Alejandro Castro Ruz (1926 – 2016)

 

https://xapuri.info/elizabeth-teixeira-resistente-da-luta-camponesa/

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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