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Holanda, o primeiro país sem cachorros abandonados

HOLANDA, O PRIMEIRO PAÍS SEM CACHORROS ABANDONADOS

Holanda, o primeiro país sem cachorros abandonados

Por Portal Amigo Cão em Cães

Cada vez é mais constante enxergarmos animais a viverem nas ruas, muito devido ao abandono por parte dos seus tutores estimando-se mesmo que hajam aproximadamente 600 milhões de cães abandonados em todo o Mundo.
Infelizmente, isso também ocorre porque a maioria dos países não aplica medidas pesadas para quem comete tal crime.
Contudo, a Holanda parece ser a “excepção à regra”, transformando-se no primeiro país a não ter animais abandonados, sem ter recorrido ao sacrifício animal ou a apreensão destes para os canis municipais. 
Esta conquista deve a um plano do governo baseado em quatro pilares:
  • leis bastante duras para quem abandona os cachorros
  • altas taxas de imposto para quem compra cachorros de raça.
  • multas de milhares de euros;
  • campanhas de castração e conscientização;

Desta forma, o país conseguiu evitar que os animais abandonados se reproduzissem, aumentando ainda mais a número destes, ao mesmo que fez com que as pessoas dessem preferência à adoção dos cachorrinhos até então abandonados.

Não é a toa que a Holanda é um país de primeiro mundo

A Holanda só mostra que cada vez mais consegue melhoras para o país , assim se destacando dentre os outros países. Quem sabe o não se inspire nesses países de primeiro mundo e comece a repensar nos seus conceitos.

Holanda, o primeiro país sem cachorros abandonadosEssa atitude da Holanda de conseguir acabar com os abandonados é um grande feito, esperamos que o mundo veja isso e copie, pois as coisas boas temos que copiar e se der melhorar.

O portal Amigocão deixa os parabéns a Holanda e que os outros países façam o mesmo, pois não queremos mais ver cachorros abandonados , ao contrário da Holanda no Brasil o número de animais abandonados só vem subindo.


 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

revista 119

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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