Como evitar a morte súbita dos bebês

Como evitar a súbita dos bebês

Chamamos de morte súbita qualquer evento que leve um indivíduo ao óbito de forma inesperada e relativamente rápida. A morte súbita pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas ela é mais comum em pessoas mais idosas, já portadoras de cardíacas prévias. Porém, até jovens atletas ou bebês supostamente saudáveis podem morrer subitamente.

A síndrome de morte súbita infantil (SMSI), também conhecida como síndrome de morte súbita dos lactantes (SMSL), é a principal causa de morte entre bebês até o primeiro ano de .

Conforme sugere o nome, a síndrome da morte súbita infantil é um quadro de morte súbita do bebê em seu primeiro ano de vida, que ocorre de forma inexplicável e inesperada em aparentemente saudáveis. A maioria dos casos está associada ao sono, por isso, ela também é conhecida como “morte do berço”.

A ocorrência de morte súbita é rara no primeiro mês de vida. O período de maior risco ocorre entre os 2 e os 4 meses. Após o 4º mês, o risco começa a cair drasticamente, de forma que apenas 5% dos casos ocorrem após os 6 meses de idade.

Não sabemos as causas exatas da morte súbita em bebês, mas o mais provável que existam múltiplos fatores. Entre os fatores de risco, alguns se destacam, como mães que fumam, quartos com temperatura elevada e bebês que dividem a cama com os pais ou um irmão.

Porém, o principal e mais famoso fator de risco é a posição na qual o bebê dorme. Crianças que dormem de barriga para cima têm muito menos chances de apresentar um quadro de morte súbita quando comparadas a crianças que dormem de lado ou com barriga para baixo.

A popularização desse fato e orientação dos pais pelos pediatras têm levado a uma redução na incidência de morte súbitas em bebês em todo o .

Dr. Lazaro Miranda – Cardiologista.

lazaro@cardiol.br – (61) 34450000


Salve! Pra você que chegou até aqui, nossa gratidão! Agradecemos especialmente porque sua parceria fortalece  este nosso veículo de independente, dedicado a garantir um espaço de pra quem não tem vez nem voz neste nosso injusto mundo de diferenças e desigualdades. Você pode apoiar nosso comprando um produto na nossa Loja Xapuri  ou fazendo uma doação de qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Contamos com você!

P.S. Segue nosso WhatsApp61 9 99611193, caso você queira falar conosco a qualquer hora, a qualquer dia. GRATIDÃO!

 

[smartslider3 slider=13]


E-Books


[smartslider3 slider=17]


Nenhuma tag para este post.

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

REVISTA