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NASA divulga foto do céu da Chapada dos Veadeiros, capturado por fotografo brasileiro

Nasa escolhe foto feita por brasileiro do céu da Chapada dos Veadeiros

Imagem foi publicada no Astronomy of The Day, que elege uma foto relacionada à astronomia diariamente

Por: Fernando Caixeta – metropoles

O fotógrafo brasileiro Carlos Fairbairn, especialista em registrar imagens do céu noturno e de fenômenos astronômicos, teve uma foto selecionada pela Agência Espacial Americana (Nasa).

O registro da noite estrelada da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, é a escolha da Astronomy Picture of the Day (imagem astronômica do dia, em tradução livre).

Nas redes sociais, o astrofotógrafo comemorou o feito. Segundo ele, o céu da Chapada é um dos mais escuros que ele já teve a oportunidade de fotografar no .

“Imagens de cunho científico, de grandes observatórios profissionais, são muitas das publicações da Agência Espacial Americana. Porém, é muito positivo o espaço que dão para imagens como a minha, que não têm viés científico direto, mas que podem ter ressonância com a divulgação científica para o público geral”, reforçou.

Na descrição da imagem postada pela Nasa, a agência acentuou a vista da do Hemisfério Sul. “Este belo mosaico celestial foi registrado sob o céu noturno brasileiro.”

A imagem é composta por um mosaico de quatro partes. Cada uma delas recebeu 21 fotos, com um tempo total de execução de três horas para que a imagem ficasse

Fonte: https://www.metropoles.com/mundo/nasa-escolhe-foto-feita-por-brasileiro-do-ceu-da-chapada-dos-veadeiros?fbclid=IwAR2HAzZCEpr-6UngxV7pYiOK04kZLw8FwUNUHXD2wATk8vNheiwKIc4A1-A

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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