SOBRE OS PÁSSAROS E AS REDES SOCIAIS 

Sobre os Pássaros e as Redes Sociais

Algumas semanas atrás li um artigo que tratava de comparar a do canto dos pássaros com o fenômeno das . O artigo foi para mim – que não entendo nada de ornitologia – um tanto hermético, mas apesar de tudo, muito esclarecedor.

Por Raial Orotu Puri

Achei o tema muito interessante, e tenho pensando em escrever algo sobre isso desde então. No entanto, sentia que não me encontrava preparada para fazê-lo, devido justamente ao fato de achar que não havia conseguido apreender em profundidade alguns dos conceitos utilizados pelo autor.

Hoje, no entanto, após ler outra matéria tratando de redes sociais, voltei a pensar no artigo sobre o canto dos pássaros, e me vejo compelida a falar deste tema…

Bem, o  artigo sobre os pássaros dizia que, para além de atrair parceiros e demarcar territórios, as aves utilizam os seus cantos como forma de diálogo, e que a cultura dos cantos pode evoluir ao longo das gerações, através da introdução daquilo que o autor chama de ‘sílabas raras’, que, de início podem sofrer resistência por parte da comunidade da espécie, mas que com o passar do podem ir sendo incorporadas à cultura geral.

O texto prossegue explicando alguns mecanismos pelos quais se faz possível que os cantos não entrem em colapso devido à inovação excessiva, nem acabem se tornando de tal forma uniformes que tornem impossível quaisquer introduções do novo.

Essa é a analogia usada pelo autor para demonstrar certa semelhança entre as mudanças que a internet tem imprimido na cultura humana, e a necessidade da adoção de mecanismos que permitam que nenhum dos dois extremos nos ameace: nem o caos, nem a excessiva uniformidade.

Pois bem, como se percebe, e o autor evoca ao longo de seu texto, é possível estabelecer uma analogia entre o surgimento de novos cantos entre os pássaros e, por exemplo, o discurso de minorias, que são como as sílabas raras que propõe novos cantos.

Raial P%C3%A1ssaoros 1A meu ver, no entanto, existem algumas diferenças cruciais que o autor não chega a abordar, entre as sociedades de aves e as sociedades humanas, e creio que isso acaba por fazer toda a diferença no produto final que resulta dos embates entre as vozes minoritárias e a ‘maioria’.

A primeira delas, creio eu, reside no fato de que a cultura do canto dos pássaros se alicerça na dimensão da música.

E acrescento que, para mim, o som das aves não se relaciona com qualquer música, mas com formas musicais específicas, nas quais a harmonia é um elemento essencial (música clássica, cantos ‘tribais’ africanos, músicas ‘rituais’ de alguns indígenas que conheço, corais, etc).

Penso nisso, como penso numa orquestra inteira que toque uma canção, na qual o som de cada instrumento pode ser ouvido de forma distinta, e, ao mesmo tempo, seja possível apreciar o que aquele conjunto de ‘vozes’ instrumentais é capaz de produzir em união.

O que pude extrair do texto é que as culturas dos cantos dos pássaros são culturas que permitem o novo, ainda que ele seja destoante da voz geral, e, após alguma avaliação do grupo, se considera que essa inovação contém em si beleza, e que esse canto é possível de ser cantado por todos. Ou seja, tendência para a harmonia…

Isso não parece ser o caso das culturas humanas: aqui, no plano humano, o ‘novo’ (mesmo que não tenha nada de novo) ou o diferente têm bastante dificuldade para ter sua voz ouvida, e mais dificuldade ainda para que ela seja aceita, mesmo que ninguém esteja pedindo que todos cantem a mesma música.

Igualmente, as culturas humanas são bastante mais complicadas por coisas tais como ideologias, filosofias, religiões, racismo, preconceitos, poder econômico, dentre outras tantas coisas que acabam por limitar a nossa capacidade de tocar juntos de forma harmônica a grande sinfonia da existência.

E, é claro, existe aquele que me parece o maior problema de todos: o fato de que aqueles que compõem ‘a maioria’ entre humanos acredita que qualquer espaço que ele possa dar às vozes minoritárias representa uma perda de espaço para eles mesmos. (Quero dizer que coloquei ‘maioria’ entre aspas porque no caso dos humanos, a maioria não está ligada à números e sim a poder e dinheiro.)

Um bom exemplo disso são os discursos inflamados contra as políticas afirmativas implantadas há alguns anos no . Muitas das falas que compunham esses discursos acabavam por girar em todo de um ‘argumento’ base, segundo o qual a existência da cota representava a diminuição das vagas para alunos brancos.

Como se esses não tivessem já privilégios o suficiente, e não pudessem ceder algum espaço mínimo para aqueles que nunca tiveram privilégio algum ter uma oportunidade! Mas, acontece que sequer se trata disso…

O problema é que para explicar dá trabalho demais, e quando se lida com esse nível de ‘argumento’, ou melhor, de não-argumento, bate aquela preguiça infinita de quem vê isso como algo tão útil quanto enxugar gelo… Então, deixa pra lá…

O texto dos pássaros se concentra não na humana em si, mas na sociedade virtual, que convive pela internet e pelas redes sociais, e propõe algumas possibilidades da criação de instrumentos que possam corroborar para que não tendamos ao caos ou à uniformidade total.

Ambos são entendidos como riscos sérios. No primeiro caso, o caos leva à impossibilidade de – e acrescento eu, portanto, à desarmonia – e a uniformidade acaba por inibir a inovação e à criatividade, por conseguinte, o desenvolvimento ou evolução.

Penso que neste caso, quando se pensa nas culturas humanas, também existe um grande problema: desde lado de cá da existência, o que mais vemos são discursos de horror e ódio à diferença, partindo daqueles que se concebem a sua visão de mundo como forma única e correta de se viver.

E é esse mesmo ódio racista que desembarcou em nossas praias em 22 de abril de 1500, e que fincou aqui suas bandeiras, suas bíblias e sua ideologia, e procurou diligentemente ao longo de todos esses séculos varrer da existência tudo aquilo que não fosse conforme com os seus próprios espelhos.

Espelhos… Terá sido por isso que segundo consta da crônica histórica foi esse um dos presentes que nos deram? Mas porque nos deram seus espelhos, se tudo o que queriam ver era a si mesmos?

…Creio que quando se diz que a sociedade branca, cristã, ocidental é narcisista por adorar-se tanto, comete-se uma tremenda injustiça com Narciso. Penso isso, porque tudo o que Narciso acabou por fazer por tanto amor que tinha a si mesmo foi se autodestruir.

Narciso não exigiu das Ninfas que apenas adorassem sua imagem, nem que modificassem seu rosto ou formas de se vestir para serem imitações dele, não criou uma modalidade de culto a ele que proibisse todas as outras crenças, nem exigiu do rio que refletisse apenas o seu rosto e nenhum outro… Já a sociedade branca… Bem, a sociedade branca tem usado há gerações o fato de não encontrar espelhos para destruir e matar.

O texto dos pássaros faz uma observação de passagem as redes sociais e, em particular o Facebook, mas ela me chamou bastante a atenção, por ser esta praticamente a única rede social que eu uso. Segundo ele, a rede torna mais difícil de ser levada a um padrão harmônico, justamente devido a um recurso que quase todo mundo usa: a construção de bolhas, que acabam afastando a possibilidade de interação entre as diferenças.

É claro que essas bolhas são quase tão frágeis quanto uma que seja feita de sabão, e muitas e muitas vezes elas estouram pelas pontas afiadas dos comentários dolorosos, e precisam ser refeitas mediante bloqueios e ‘deixar de seguir’. (É claro que também, às vezes, dá aquela vontade imensa de estourar as bolhas dos outros, de chamar a atenção dos indiferentes e omissos a respeito de coisas cruciais, tais como a luta dos povos originários pela defesa de seus direitos, mas acho que isso é outra …)

Entendo que, se fôssemos mais simples e mais tendentes à harmonia como são os pássaros, talvez as bolhas não fossem necessárias, e seria possível ouvir de vez em quando outra proposta musical, apreciá-la e julgar se ela é ou não agradável para compor o conjunto.  E é assim que algumas das histórias ancestrais nos dizem ter sido entre os indígenas nos tempos primevos, quando alguns costumes foram incorporados à sociedade.

Por exemplo, os Wayana contam que aprenderam a se pintar quando apareceu em meio a eles um belo jovem com desenhos nas suas costas e que eles quiseram imitar com tinta de jenipapo. Escutando o novo ou diferente foi também que alguns povos – o meu inclusive – aprenderam os conhecimentos sobre plantas comestíveis, e muitos remédios: ouvindo a voz da diferença, apreciando o que ela dizia e incorporando-a ao conjunto quando considerava válida. (E não matando a pauladas quando considerada inválida, a propósito!)

E é assim que chego ao outro texto que li na noite de hoje (09 de novembro), uma matéria da BBC que contém trechos de uma entrevista com um rapaz que foi, por cerca de um ano, funcionário do Facebook em um setor específico de avaliação de postagens denunciadas por conteúdo impróprio ou violento.

A matéria é bastante contundente, visto que aborda dentre outras coisas o efeito psicológico prejudicial que a exposição excessiva a conteúdos violentos a que são submetidos os funcionários que trabalham nesta área, e que desencadeiam problemas tais como depressão, , disfunções sexuais, dentre outros.

O texto finaliza informando que o rapaz em questão, além de sentir que devido a este trabalho ficou mais insensível, também acabou se decidindo por apagar a sua conta do Facebook: “Para não ficar preso nas bolhas, nas câmaras de eco onde as pessoas só ouvem as próprias vozes e as de quem concorda com elas, eu decidi me isolar (…)  Eu não queria me tornar uma daquelas pessoas que apareciam nas denúncias.”
Bolhas e vozes, outra vez… raial p3 1

E além delas, também os espelhos… Penso que é sem dúvida uma questão a ser pensada e pesada sempre, inclusive por esse risco citado ao final da fala do rapaz: o de se tornar um ser cheio de ódio, que violenta, mutila e mata tudo aquilo que é diferente. E vejam, aqui não falo apenas dos odiadores comuns, esses que pretendem eleger um arremedo latino de ditador nazista como presidente, mas de um risco que parece se infiltrar em todo grupo hermético demais, que tende a julgar todos aqueles que não espelham os seus cantos como alvos de ódio.

Citei tempos atrás os veganos como um grupo que, a princípio, defende a vida e o respeito a todos os seres, mas que, ao mesmo tempo, também algumas vezes reflete alguns discursos de ódio extremistas. E quero aqui contar uma história para explicar de onde vem a minha ‘preocupação’ para com grupo específico: há alguns anos atrás recebi de uma conhecida uma série de prints de uma discussão que ela teve em um grupo de veganos, suscitada a partir de uma fotografia de um parente ao lado de uma onça que ele havia abatido.

Pois bem, dentre os muitos comentários falando barbaridades sobre a crueldade dos indígenas, houve um que me saltou aos olhos, e deles fez saltar muitas lágrimas. O referido comentário sugeria como solução para preservação das espécies silvestres seria exterminar todos os indígenas. Isso! Exatamente isso!…

Raial Passaros 3

Apesar de tanto tempo passado, confesso que ainda tenho a mesma dificuldade de falar dessa postagem, e toda vez que me lembro dela, sou tomada pela mesma agonia de quando a vi pela primeira vez. Isso se passa comigo porque, ao contrário do que aprendi na igreja que frequentei quando criança, a personificação do Mal não é um sujeito vermelho com chifres e tridente na mão; a personificação do Mal foi aquilo que eu li naquela postagem, vinda de um cara que certamente é altamente pacifista, e que entende que todas as vidas importam, menos a dos indígenas.

E sim, sei que estou falando de um ponto extremo, e que certamente não reflete o discurso da maioria dos veganos. Sei disso… mas sei também que, ainda esta semana, Anderson França, escritor que eu acompanho pelo face comentou que ele tem sido alvo de postagens de ódio em grupos de Veganismo. (Segundo Anderson, isso talvez se deva ao fato dele não usar sua projeção para defender a bandeira deles,  mas eu com meus botões penso que tem sido assim provavelmente porque ele dentre outras coisas costuma postar textos sobre as comidas que sua esposa prepara e vende, e elas contém carne…)

Mas bem, este não é um texto sobre veganismo, ou sobre quaisquer outros grupos que se fechem sobre uma determinada crença ou ideologia. Eu falava de redes sociais, bolhas e cantos, e usei o exemplo apenas para ilustrar que, verdadeiramente, o hermetismo excessivo, mesmo em torno de causas que, a princípio, poderiam ser boas pode acabar se transformando em uma cultura de ódio, quando ela passa a entender que todas as vozes destoantes são impróprias e precisam ser silenciadas.

Penso que esta tendência às bolhas acaba sendo necessária justamente porque estamos entre seres que tendem a expressar o seu desagrado para com a diferença de forma altamente violenta, e, por essa razão mesmo, as pequenas bolhas que acabamos criando são feitas para proteger a nós mesmos de coisas odiosas e doloridas demais para serem suportadas. O problema é quando dentro da bolha começa a pulsar o ódio contra aqueles que estão fora dela.

Esse parece-me ser o grande risco a ser combatido, seja nas nossas pequenas bolhas de interesses comuns, seja em níveis macro, dentro da sociedade humana. Lá no começo, citei o exemplo de uma orquestra que toque junto uma sinfonia. E, perceba-se: não falei que para tanto, seria necessário a orquestra fosse composta de apenas um tipo de instrumento, mas de uma instrumental.

O contrário disso seria uma situação em que cada instrumentista opte por tocar uma música diferente do outro ao seu lado. O que disso resultaria? Além de uma bagunça completa, a menos que os músicos tenham uma condição rara que permite bloquear o som externo e/ou uma capacidade grande de se concentrar somente no som que seu instrumento produz, ou fones de ouvido capazes de impedir intervenções externas, muitos simplesmente não conseguiriam prosseguir com a sua música pessoal.

Ou seja, a desarmonia de sons, não apenas impede a comunicação em nível coletivo, mas também pode dificultar a execução individual, e, neste caso, as bolhas são tão prejudiciais quanto os discursos da maioria, quando se tornam herméticas demais, visto que impedem e limitam a possibilidade de diálogo e reflexão tão salutares à evolução do pensamento.

Com isso tudo quero dizer que a defesa da diversidade cultural humana e o respeito a ela em sua integralidade é uma necessidade premente, e isto é válido tanto em um nível macro de ‘sociedade global’, aqui neste mundo aonde todos os mundos se encontram e precisam interagir, dialogar e conviver, seja em níveis mais particulares, como dentro da sociedade branca, cristã e ocidental, que precisa quebrar de vez os seus espelhos e aprender a ver a beleza daqueles que cantam com sílabas raras e, se estas não serão incorporadas ao repertório da canção do todo, que ao menos lhes seja respeitado o direito de seguir cantando à sua maneira.

Raial Orotu Puri – (Andréia Baia Prestes Puri) é graduada em Direito e  doutoranda em antropologia pela UFPR. Mora no Acre onde na Assessoria Jurídica da Federação do Povo Huni Kuin do Acre (FEPHAC).

Links para os textos comentados (notas da autora):
Como os pássaros podem nos ensinar sobre postagens construtivas:
‘Checava se alguém se mataria ao vivo’: a rotina do brasileiro que moderava posts denunciados no Facebook: http://www.bbc.com/portuguese/geral-41912670?ocid=socialflow_facebook
Postagem de Anderson França sobre o ódio contra ele que vem sendo manifestado em grupos de veganos:

As imagens desta matéria foram selecionadas por nosso parceiro Jairo Lima (www.cronicasindigenistas.blogspot.com.br)  e são da autoria de:  Imagem 1 – ângela Felipe; Imagem 2 – Grafite em muro, site Juruá em Tempo; Imagem 3 – Grafite em muro, site Juruá em Tempo; Imagem 4 – Letícia Abelha; Imagem 5 – Internet divulgação

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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