Por Joacir D´Abadia
Eu sei que penso. Tenho consciência.
1- Penso tantas coisas! Estou cônscio do meu pensar. Meus pensamentos vão dos saberes refinados até a baixeza do pensar. Contudo, penso.
2- Você pode sentir os pensamentos transcendentais; perceber a elevação de uma reflexão sapiente porque o sistema operacional do homem foi desenvolvido para pensar.
3- Minha baixeza do pensar reflete a sabedoria moderna com todos os seus ditames, costumes e fatos concretos.
Tanto que me dou ao luxo de aceitar esta baixeza ao ponto de eu mesmo me tornar um banal pensador. Banalizando o pensamento eu me encontro com a simplicidade de refletir a respeito de uma folha que cair e fazer deste intento um livro “A Filosofia ao cair da folha” (Ed. Cidadela), tem, de igual desprezo, um artigo que toca nos nossos lixos e, desta sujeira descartável, me lambuzo com esta joia chamada “O Lixo que vale Ouro”.
Por fim, embora sem jeito de dizer com muita força devido à grande discrepância do meu pensar baixo, voltando-me para tanta sujeira eu chego até mesmo discorrer com a arte sabendo que indago sobre o “impensar” humano como neste parágrafo conclusivo: “Mão, braço e coração, onde está a mente? O desenho “Modelo estampa de camisetas” representa o braço com sua mão forte sendo ligeiramente confortado através do “peito coração” de onde se pulsa a força braçal.
Também é uma crítica ao trabalho impensado, aquele que o sujeito tem como objetivo principal trabalhar com o corpo deixando de lado sua mente, assim torna o ser humano um fazedor de números monetários ao invés de ser um: humano.
Joacir d’Abadia – Filósofo. Escritor. Especialista em Docência do Ensino Superior e membro da “Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano” (ALANEG) e da “Casa do Poeta Brasileiro”. Pároco de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros.
Capa: Quadro do artista plástico Oswaldo Guayasamin.
_________________________________________