Anitta descobriu que estava sendo usada por “fulaninho” e meteu um block.
“Ah, garoto, vai catar o que fazer, vai”
Por Alex Solnik/Brasil247
Algumas pessoas podem ter achado estranho. Anitta, que se apresentou no festival Coachella com as cores do Brasil, postou, ontem, nas suas redes sociais:
“A bandeira do Brasil e as cores do Brasil pertencem aos brasileiros. Representam o BRASIL em GERAL. NINGUÉM pode se apropriar do significado das cores da bandeira do nosso país”.
“A bandeira do Brasil e as cores do Brasil pertencem aos brasileiros. Representam o BRASIL em GERAL. NINGUÉM pode se apropriar do significado das cores da bandeira do nosso país”.
O recado, claro, era para Bolsonaro. Ainda assim, ele escreveu no post:
“Concordo com a Anitta”.
Em seguida, ela retrucou:
“Ah, garoto, vai catar o que fazer, vai”.
E bloqueou o presidente da República.
“Meti logo um block”, escreveu a cantora “pra esses adms. dele não ficarem usando minhas redes sociais pra ganhar buzz na internet”.
Ela percebeu que “eles estão com uma equipe de redes sociais mais jovem e descolada pra justamente passar essa imagem dele. Fazer o público esquecer as merdas com piadas e memes na internet que faça o jovem achar que ele é um cara maneiro, boa praça, então nesse momento qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser revertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim o artista vira o chato mimizento e ele o cara bacana que leva tudo numa boa”.
Assumindo, de forma surpreendente, o papel de marqueteira da oposição, ela diz que a estratégia “do lado oposto” deve ser citar o nome dele o menos possível e trocar o “fora fulaninho” para alguma coisa como “muda Brasil”.
“Vocês não me verão falando ‘fora fulaninho’ até as eleições acabarem. E sugiro a quem for contra ele fazer o mesmo”.
Ela mandou essa mensagem para seus 60 milhões de seguidores. “Fulaninho” tem 41,9 milhões.
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