AMAZÔNIA – protestos em vão? Uma voz mineira denunciando a destruição do pulmão do mundo. A autora toca em assuntos doloridos: desmatamento, morte, crime ambiental, vilania, covardia e insensatez. Seu poema-grito-denúncia carrega a esperança de encontrar eco e apoio.
Por Maria Luiza Bortoni Ninis
Árvore é beleza
E também poesia
Derrubar uma floresta
É um gesto de vilania.
Uma área verdejante
Foi transformada em deserto
Não haverá punição
Para crime tão funesto?
Derrubar uma floresta
É uma covardia atroz
Só pessoas insensatas
Praticam gesto tão feroz.
Nunca vi crime tão grave
Ser assim cometido
Um terrível golpe
Contra o Brasil desferido
Mataram árvores, animais
E humanos também
Com o furor das motosserras
Destroem tudo que veem.
Por favor, meu Deus nos acuda
Segure esta destruição
Não temos a quem apelar
Nossos protestos soaram em vão.
Maria Luiza Bortoni Ninis – É escritora, mineira, nascida em São Lourenço – MG. Mãe de 5 filhos e esposa amorosa. Professora de história e advogada. Ocupa a cadeira 02 da Academia de Letras de Itajubá e em São Lourenço a cadeira número 86 que pertenceu a sua avó paterna, Luíza Nogueira Bortoni. Pertence ainda à Academia Itajubense de História, ao Clube dos Escritores de Piracicaba e à Academia Luminescência Brasileira de Araraquara. No momento vem trabalhando em uma pesquisa histórica. É Colaboradora da ALANEG/RIDE – Academia de Letras e Arte do Nordeste Goiano e da Xapuri.
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