A última fronteira xinguana – Ao norte do que hoje é o território Indígena do Xingu, estendendo-se de leste a oeste, povos indígenas hostilizavam a presença de invasores “brancos” e mantinham-se em guerra constate com outros grupos indígenas.
Os Kayapó setentrionais vagavam na busca por caça e na tentativa de expandir seus domínios territoriais, oferecendo resistência ao encontro com forasteiros e outros índios.
Os Kayabi (Kawaiwete), Juruna (Yudjá), Karajá, Tapayuna e Panará, não eram menos hostis à presença de “desconhecidos”, que vez por outra ousavam avançar os limites de seus territórios.
Estes povos constituíram durante séculos um obstáculo à expansão extrativista, protegendo a porção norte do território até 1973, quando então foram “contatados” os Panará (Kren) que, dominavam as cabeceiras do rio Peixoto de Azevedo, afluente do Teles Pires, um dos formadores do rio Tapajós.
Estava aberta a porta para os últimos redutos ainda isolados do Xingu setentrional.
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