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Amazônia: 20 curiosidades fascinantes

Amazônia: 20 curiosidades fascinantes

Por MARIA LUCIANA RINCÓN

1 – A Amazônia engloba mais da metade de todas as florestas tropicais do planeta e cobre uma área de 5,5 milhões de quilômetros quadrados — ou seja, o equivalente a duas Argentinas;

2 – Os cientistas calculam que ela exista há, pelo menos, 55 milhões de anos;

3 – Cerca de 400 bilhões de árvores de 16 mil espécies diferentes crescem na floresta;

4 – Existem formigas na Amazônia — do gênero Polyergus — que não só atacam colônias vizinhas, como capturam as inimigas e as levam como escravas;

5 – Há borboletas na Amazônia que bebem as lágrimas das tartarugas da espécie Podocnemis unifilis;

6 – Um homem chamado Martin Strel, um conhecido nadador de longa distância esloveno, percorreu o rio Amazonas inteiro a nado. Ele levou mais de dois meses para completar o percurso;

7 – Cientistas descobriram que existe sob o rio Amazonas um rio subterrâneo que corre no mesmo sentido do que o que se encontra na superfície. Ainda existem algumas controvérsias a respeito do caso, mas o rio foi batizado de Hamza — em homenagem ao pesquisador Valya Hamza —, se encontra a 4 mil metros de profundidade, conta com 6 mil quilômetros de extensão, e se calcula que ele tenha uma vazão de 3 milhões de litros por segundo;

8 – Estima-se que 20% do oxigênio do mundo seja produzido pela Floresta Amazônica;

9 – Nos últimos 40 anos, cerca de 20% da floresta foi desmatada;

10 – Os primeiros habitantes da floresta amazônica começaram a ocupar a região há, pelo menos, 11,2 mil anos;

11 – Existe uma teoria de que a Amazônia seria um enorme pomar deixado por uma antiga civilização que floresceu na região há quase 3 mil anos;

12 – Embora inúmeras expedições à Amazônia tenham tentado descobrir a localização de cidades lendárias cobertas de ouro, os cientistas começaram a duvidar que as duras condições da floresta e seu solo infértil tivessem permitido que civilizações avançadas pudessem ter se desenvolvido por lá no passado;

13 – Por outro lado, pesquisadores encontraram evidências da existência de terra preta em vastas áreas da Amazônia e acreditam que ela foi distribuída por antigas civilizações para tornar o solo mais fértil — e isso teria permitido o desenvolvimento de cultivos e a construção de cidades;

14 – Acredita-se que a Amazônia sirva de lar para 2,5 milhões de espécies de insetos e, desses, mais da metade vive nas copas das árvores;

15 – Ainda existem tribos indígenas isoladas e que nunca tiveram contato com civilizações modernas vivendo na Amazônia;

16 – A areia do Deserto do Saara é levada pelo vento até a Amazônia — onde é depositada e recarrega os minerais e, assim, ajuda a fertilizar a floresta;

17 – O rio Amazonas libera tanta água doce no oceano que, por mais de 160 quilômetros, o mar é menos salino do que o normal;

18 – A foz do rio é tão grande que ela é capaz de comportar uma ilha inteira — a de Marajó, que tem o tamanho equivalente ao da Suíça, aproximadamente;

19 – Ainda sobre o rio, ele costumava correr no sentido contrário do atual, ou seja, de leste a oeste. Isso significa que, em vez de desaguar no Atlântico, ele seguia para o Pacífico;

20 – Cientistas descobriram um fungo na Amazônia que pode sobreviver se alimentando exclusivamente de plástico.

Fonte: Mega Curioso


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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