Branca Alves Lima: A Mãe da “Caminho Suave”
“Esta é Branca Alves de Lima, criadora da Cartilha CAMINHO SUAVE. Em mais de meio século alfabetizou perto de 40 milhões de crianças e adultos. Branca nasceu em 1911 e faleceu em 2001, com 91 anos, injustamente esquecida.”
Por Nonô Noleto
Devemos muito da alfabetização do nosso país a essa educadora. Por um dever moral espalhemos o nome e a história de Branca Alves de Lima!
Triste esse esquecimento. Gostaria de tê-la conhecido e agradecido.
Fiquei emocionada.
Lembro-me dos nomes das minhas professoras de Iporá, onde iniciei meus estudos – dona Davina, dona Iraildes, dona Adalgisa e a minha linda irmã e professora Louralice Costa Noleto.
Acredito que todas estejam hoje num outro mundo, com mais luz, amor e a felicidade coletiva que buscamos nas lutas – “aqui na terra como no céu”.
Em Goiânia, no primeiro ano de nossa chegada, em 1° de maio de 1959, meu pai, que era maçom, conseguiu escola pra mim e mais dois irmãos somente no colégio que funcionava dentro da Fama – então denominada Fundação Abrigo Menores Abandonados – mantida pela maçonaria exclusivamente para os meninos ali internados, quase como uma Febem.
Foi um choque tão grande que nem me lembro do nome dos professores, mas de alguns desses meninos, sim – Mário…. Me esqueci dos outros. Kkkk Mas Mário jamais poderia me esquecer, pois andava atrás de mim cantarolando uma musiquinha que no seu refrão fala – “Oh, nom, nom, nom, nom”!
Por último, sinto muito não me lembrar o nome desta minha querida professora, acho que era Irani – uma guerreira de verdade, que dava aulas para a quarta série do antigo Primário, numa escola municipal de Goiânia que funcionava dentro de um grande salão de um Centro Espírita, na avenida Independência quase esquina com a rua 74, no Bairro Popular.
O grande detalhe é que as quatro salas de aula eram separadas umas das outras por cortinas de plástico. E, assim mesmo, recebi tão bons ensinamentos que pude saltar a quinta série e entrar direto no Ginásio, no Pedro Gomes.
Obrigada, queridas professoras!
Viva as nossas primeiras professoras!
Viva Branca Alves de Lima!
Nonô Noleto é Jornalista. O texto inicial, entre aspas, é de autoria desconhecida.
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