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Conheça 7 animais que são onívoros e o que eles comem

CONHEÇA SETE ANIMAIS ONÍVOROS E SAIBA O QUE ELES COMEM

Conheça sete animais que são onívoros e saiba o que eles comem

Os onívoros são animais que podem consumir tanto alimento quanto vegetal. Boa parte de nós, seres humanos, nos reconhecemos como onívoros, mas há também outras espécies cujo organismo é preparado para digerir vários tipos de

Por Maura Martins/via Mega Curioso

No latim, onívoro vem de omni, que quer dizer “tudo ou todo”, e vorare, que significa “devorar ou comer”. Basicamente, seres onívoros são capazes de ingerir e digerir plantas, carne, algas, fungo, ovos e outras substâncias. Dentro da biologia, os animais onívoros são considerados “oportunistas”, pois são capazes de se alimentar daquilo que encontram com mais facilidade.

Conheça agora 7 animais que são onívoro e que talvez você não imagine.

1. Porcos

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Olhar Digital

Alguns porcos são onívoros – aqui, incluímos tanto os domésticos como os suínos selvagens existentes em certos continentes, como a África e a Ásia. Eles são entendidos como animais inteligentes e biologicamente muito parecidos com os humanos (não por acaso, a testa atualmente o transplante de coração de porcos para indivíduos).

Alguns porcos selvagens se alimentam de , frutas, , mas também de peixes e insetos. De forma semelhante ao gado, eles também podem consumir e fubá.

2. Cães

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Gizmodo

Por cães incluímos todos os animais que pertencem ao gênero canis, como os cães domésticos e os lobos selvagens. De modo geral, os cachorros são onívoros quando comparados aos lobos, mas isto é relativo, já que os lobos preferem atacar animais que comem plantas, e a primeira coisa que devoram em suas presas é o conteúdo presente em seu estômago. 

Já os cães, segundo muitos biólogos, são carnívoros, o que quer dizer que eles preferem comer a proteína da carne; no entanto, com base em seu organismo e seu metabolismo, dá para dizer que são onívoros, o que significa que eles têm capacidade de digerir vários tipos de substâncias.

3. Ursos

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Metrópoles

Talvez você tenha em mente a imagem de ursos atacando animais e os devorando, mas a verdade é que estes animais são onívoros oportunistas que costumam comer mais plantas que carne.

Os ursos são bem versáteis no que diz respeito ao cardápio, pois são capazes de devorar qualquer coisa: folhas, raízes, carne fresca, peixes, carne estragada (carniça) e insetos. O menu vai depender do que estiver disponível de acordo com a estação.

4. Galinhas

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InfoEscola

É difícil imaginar que a galinha seja capaz de comer outras coisas além de milho? Mas acredite: esta ave pode devorar alimentos diversos, como trigo, cevada, sementes e até pequenos insetos invertebrados.

5. Quatis

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Klima Naturali

quati é um mamífero típico do México, e América do Sul, que tem um nariz bem característico e tem hábitos diurnos. Sua dieta também é bem eclética: ele é capaz de comer fruta, invertebrados (especialmente aranhas), pequenos vertebrados (como pássaros, roedores e lagartos) e até !

6. Chimpanzés

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Revista Galileu

Os chimpanzés (primatas com 99% de parentesco genético com os humanos) também são onívoros, assim como todos os hominídeos. Ainda que seu alimento preferido sejam as frutas, eles podem também consumir flores, caules, brotos, sementes, folhas, pássaros, insetos, mel e até outros animais (como javalis, antílopes e até outros macacos).

7. Esquilos

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InfoEscola

Os fofos esquilinhos, diferente do que mostram os desenhos animados, não comem apenas castanhas e nozes. Eles preferem alimentos ricos em gordura, carboidratos e proteínas, uma vez que seu não é capaz de digerir celulose. Mas eles também devorarão, caso seja necessário, frutas, fungos, pequenos roedores, , pássaros e ovos.

 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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