Procura
Fechar esta caixa de pesquisa.

Sintego em luta pela escola democrática

Sintego em luta pela democrática defende garantia da eleição para diretores e compromisso com formação de conselheiros

Assim o SINTEGO contribui, na prática, para a construção da Escola Democrática

Desde que o ano de 2018 começou, o SINTEGO vem mantendo discussões com a Secretaria Estadual de Educação – SEDUCE, para garantir o processo democrático de eleições diretas para a escolha dos novos diretores e diretoras das escolas, mandato de três anos, 2018–2021.

Por fim, em reunião realizada com o SINTEGO no dia 19 de março, a SEDUCE se comprometeu a realizar o devido processo democrático eleitoral com previsão de lançamento de edital no mês de abril e posse dos/as eleitos/as ainda no primeiro semestre de 2018.

A decisão foi por conta da cobrança do SINTEGO e por determinação do governador, após a SEDUCE apresentar uma proposta de alteração da data para que as eleições acontecessem somente em novembro, após as eleições partidárias de outubro de 2018.

O SINTEGO, obviamente, não concordou e exigiu o cumprimento da lei, uma vez que toda a comunidade escolar aguarda essas eleições e vê este processo como forma de barrar o apadrinhamento de políticos dentro de Rede Estadual de Ensino.

Ao aceitar nossos argumentos, a secretária Estadual de Educação, e Esporte, Raquel Teixeira, comprometeu-se a encaminhar o de lei para a Assembleia Legislativa de Goiás – ALEGO, ainda no mês de abril, para aprovação dos e das parlamentares.  O SINTEGO contribuiu com sugestões para resguardar o direito das candidaturas ao cargo de diretor/a em cada escola, e com a inclusão de mecanismos para fortalecer o processo transparente e democrático do pleito. E já encaminhou ofício indicando o nome das professoras Bia de Lima e Roseane dos Santos para compor a comissão eleitoral central.

Essa é mais uma grande conquista do SINTEGO. Felizmente conseguimos firmar este compromisso, junto a SEDUCE, para assegurar que tudo aconteça dentro dos parâmetros democráticos previstos dentro do processo, o SINTEGO vai acompanhar toda a organização da eleição”, diz Bia de Lima.

Representantes do SINTEGO nos Conselhos Escolares e Fóruns de Educação:

Formação para participação qualificada

Enquanto aguardamos as eleições para as direções de nossas escolas públicas estaduais, vamos trabalhando para garantir o cumprimento do Art. 225 da Federal, onde se garantiu que a “Educação, direito de todos, é dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, e sua qualificação para o trabalho”.

Para alicerçar o processo democrático de construção coletiva e assegurar a participação qualificada de nossos representantes nos Conselhos Escolares e nos Fóruns de Educação, o SINTEGO, por meio por meio de seu Departamento de Conselhos e Gestão da Educação Pública, realizou, no dia 13 de abril, o Encontro de Conselheiros e Membros de Fóruns de Educação, em Goiânia.

Durante o encontro, ilustrado por palestras de Bia de Lima, presidenta do SINTEGO; Geraldo Profírio, diretor do departamento de Acompanhamento dos Conselhos do SINTEGO, Alberto Ribeiro do Carmo, de Sociologia da Educação da PUC Goiás; e João Batista do Nascimento, Mestre em Educação pela UFG, o público formado por representantes do SINTEGO em conselhos e fóruns se comprometeram com a visão do SINTEGO de que o papel da fiscalização e do controle social pode e deve ser melhor aproveitado, sobretudo para garantir uma melhor aplicação dos recursos públicos na escola pública.

O encontro permitiu ao SINTEGO tratar de um dos grandes desafios da atualidade, que é fazer com que os gestores públicos respeitem a Constituição e deem lugar a uma gestão mais inclusiva nas escolas, permitindo a participação, fiscalização e controle dos diversos segmentos da sociedade civil organizada.

É assim que o SINTEGO contribui, na prática, com as mãos na massa para a construção da Escola Democrática em nosso estado de Goiás.

 

Bia de Lima
Educadora. Presidenta do SINTEGO

sintego cut

Salve! Pra você que chegou até aqui, nossa gratidão! Agradecemos especialmente porque sua parceria fortalece este nosso veículo de independente, dedicado a garantir um espaço de pra quem não tem vez nem voz neste nosso injusto de diferenças e desigualdades. Você pode apoiar nosso trabalho comprando um produto na nossa Loja Xapuri ou fazendo uma doação de qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Contamos com você! P.S. Segue nosso WhatsApp: 61 9 99611193, caso você queira falar conosco a qualquer hora, a qualquer dia. GRATIDÃO!

PHOTO 2021 02 03 15 06 15

E-Book A Verdade Vencerá – Luiz Inácio Lula da Silva

Em entrevista aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, expressa sua indignação com o massacre sofrido ante a farsa da Lava Jato. Imperdível!
COMPRE AQUI

Capa Lula a verdade 1

Deixe seu comentário

UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

PARCERIAS

CONTATO

logo xapuri

posts relacionados

REVISTA