Foto: Exame.
A agenda internacional da semana foi marcada por eventos da tecnologia e geopolítica. No campo tecnológico, a inteligência artificial consolidou-se como força estruturante do nosso tempo, reconhecida pela TIME como símbolo de um novo ciclo histórico. 
Já no leste europeu, a guerra na Ucrânia entrou em uma fase de negociações delicadas, com sinais de concessões estratégicas por parte de Kiev, em busca de garantias de segurança.
TIME consagra os “Arquitetos da IA” como Personalidade do Ano

A semana no mundo: IA e a guerra na Ucrânia
Reprodução Instagram

A revista TIME escolheu os “Arquitetos da Inteligência Artificial” como Personalidade do Ano de 2025, destacando o impacto profundo da tecnologia sobre a economia, a política e a vida cotidiana. Segundo o editor-chefe Sam Jacobs, ninguém influenciou mais o ano do que aqueles que imaginaram, projetaram e construíram os sistemas de IA.
A publicação aponta que 2025 consolidou a percepção de que não há retorno possível no avanço da tecnologia, ao mesmo tempo em que alerta para seus custos: consumo energético elevado, eliminação de postos de trabalho, proliferação de desinformação e concentração inédita de poder econômico entre grandes corporações do setor.
Zelensky sinaliza concessão estratégica sobre a OTAN

A semana no mundo: IA e a guerra na Ucrânia
Foto: European Union, 2025 / EC – Audiovisual Service/WikimediaCommons

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, indicou que o país pode abandonar a aspiração histórica de ingressar na OTAN em troca de garantias de segurança legalmente vinculantes oferecidas por aliados ocidentais.
A declaração foi feita durante negociações em Berlim com representantes dos Estados Unidos e da Europa, em meio à pressão por um acordo de paz. Zelensky afirmou que compromissos bilaterais, semelhantes ao Artigo 5 da OTAN, poderiam funcionar como um mecanismo real de dissuasão contra novas agressões russas.
O Kremlin reagiu positivamente à sinalização, classificando o status não alinhado da Ucrânia como ponto central para encerrar a guerra, enquanto ataques russos seguem atingindo a infraestrutura energética ucraniana em pleno inverno.