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Jardim vertical oferece qualidade de vida

JARDIM VERTICAL OFERECE QUALIDADE DE VIDA

Jardim vertical oferece qualidade de

Além de deixar o ambiente mais bonito, ter um jardim traz série de benefícios que propiciam melhor qualidade de vida. E falta de espaço não é problema: a solução está no jardim vertical.

Por Vanessa Oliveira – pensamentoverde

Belas plantas podem ser alocadas em paredes e muros. Basta usar blocos cerâmicos específicos ou a combinação de vasos meia-lua presos a telas metálicas para montar o jardim vertical. Praticidade que proporciona beleza e variadas vantagens. Conheça algumas delas:

Isolamento térmico

O jardim vertical protege contra as altas temperaturas no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

Redução de gastos energéticos

A ação melhora a eficiência energética do imóvel, em função da redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

Sem poluição sonora

A vegetação absorve e isola ruídos. A superfície verdade bloqueia sons de alta frequência e, dependendo da composição de sua base, pode bloquear ruídos de baixa frequência.

Ar mais puro

As plantas desempenham o papel de filtros naturais, capazes de despoluir e purificar o ar. Dessa forma, auxiliam na , ajudando na prevenção de problemas respiratórios, alergias e irritações de pele.

O poder que determinadas plantas têm em eliminar substâncias tóxicas do ar como benzeno, formaldeído, amoníaco, xileno, entre outros, foi comprovado em um feito pela NASA em 1989.

Jardim vertical oferece qualidade de vida

Maximiza espaços

Os jardins verticais são uma ótima forma de maximizar o espaço limitado e recuperar locais ao transformar algo vazio em um elemento esteticamente agradável e criativamente estimulante. Arquitetos costumam dizer que eles são como uma tapeçaria natural.

Drenagem

A vegetação auxilia na drenagem da água da chuva, reduzindo a necessidade de escoamento, além de filtrar os poluentes dessas águas.

Redução de estresse e mais produtividade

Segundo estudo realizado pela de Washington, nos , pessoas que trabalham em um ambiente com plantas são 12% mais produtivas e menos estressadas.

Biodiversidade

Quando instalado em áreas externas, o jardim vertical também se torna um local atrativo para a visita de pássaros e borboletas. Vale fazer uso de espécies nativas, como columeia, lantana, peperômia, azulzinha e guaimbê.

JARDIM VERTICAL OFERECE QUALIDADE DE VIDA


 

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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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