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Lula na Lapa: Se tem ladrão nesse país, são as pessoas que me condenam

Lula na Lapa: Se tem ladrão nesse país, são as pessoas que me condenam, que me prenderam.

O plano de Lula para extirpar Bolsonaro

Foco na economia excludente e aposta em frente ampla são alguns dos instrumentos que Lula planeja usar para extirpar o maior tumor já incrustado na democracia: Bolsonaro.

Em discurso na festa de 40 anos do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a Lava-Jato, os empregos precários e a possível candidatura do apresentador Luciano Huck para disputar as presidenciais em 2022. O ex-presidente também rebateu os pedidos de autocrítica feitos ao PT. Lula subiu ao palco da Fundição Progresso, na Lapa, ao lado do ex-presidente do Uruguai José Mujica para um debate sobre o sentido da politica transformadora no mundo.

Lula afirmou que, atualmente, o ser humano é tratado da “forma mais canalha possível em nome da flexibilização e do empreendedorismo”, fazendo referência aos novas formas de emprego, muitas vezes informal

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— Eu fico me perguntando o que será da juventude. Nem todo mundo pode jogar bola, ser medalhista, ganhar na mega-sena. As pessoas precisam trabalhar de forma decente, com salário digno. Já houve reforma trabalhista em vários países do mundo e foi para piorar as conquistas do século XX. Veja o que aconteceu no . O trabalhador foi tendo as condições de vida pioradas. Quando o cidadão tem que sustentar a família, pagar a , ele não escolhe. Mas é o mercado que vai reger a condição de vida ou o estado? — questionou.

Em referência às últimas eleições, Lula afirmou que uma lição muito grande foi ensinada. Convocando a militância jovem do partido, o ex-presidente afirmou que é necessário assumir a responsabilidade de fazer .

— Eu quero dizer para juventude que não existe vida fora da política. Esse é um desafio colocado pra nós, pensar como organizamos o movimento sindical, as lutas.

Lula citou o exemplo da aprovação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Básica) como exemplo de necessidade de união.

— Se a sociedade não tiver força esse ano para fazer com que o Fundeb seja aprovado, esse será o último ano do fundo. E ai vai fazer o que? Xingar o Bolsonaro? Xingar o Ministro da educação?

O ex- presidente ainda criticou os pedidos recorrentes de autocrítica direcionados ao partido, principalmente depois do resultado das últimas eleições.

— A moda do Brasil é falar pro PT fazer autocritica. Eu nunca vi ninguém pedir autocrítica pelos desempregados, na periferia, pela violência contra a .

Em meio a críticas à imprensa, que, segundo Lula, o chama de ladrão, ele atacou a possível candidatura do apresentador Luciano Huck, o então ministro da justiça Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

— Eu ouvia dizer que o PT é o partido mais corrupto do mundo e que o Lula é ladrão. Se tem ladrão nesse país, são as pessoas que me condenam, que me prenderam. Eu estou na luta para conquistar o direito de voltar a governar esse pais.

Fonte: O Globo, Blog da Cidadania e Youtube


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

revista 119

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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