Memorial do Cerrado em Goiânia

Memorial do Cerrado em Goiânia

Memorial do Cerrado em Goiânia é uma excelente opção para quem procura o que fazer na cidade. Ele fica dentro do Campus II da PUC Goiás. O espaço é enorme, por isso não se esqueça de ir de tênis ou com um calçado confortável, pois você andará muito.
O local é super arborizado, tem muitas e até um lago. O memorial é um museu que retrata desde a origem do até a chegada dos portugueses ao . É um local único, que reúne história, e muita natureza.

Memorial do Cerrado em Goiânia: um passeio que reúne diversão e aprendizado
Memorial do Cerrado

Ele foi criado com o objetivo de vivenciar e estudar o cerrado em todas as suas dimensões. Convido você a conhecer um pouquinho do Memorial do Cerrado.

Como é o o Memorial do Cerrado

O Memorial do Cerrado em Goiânia é dividido em:

  • Museu de História Natural,
  • Vila Cenográfica Santa Luzia,
  • Réplica em tamanho real de uma aldeia indígena e de um quilombo do cerrado,
  • Espaço de Educação Ambiental Dalila Coelho Barbosa,
  • Fazenda Baraúna e
  • Trilha da Semente Peregrina.
Memorial do Cerrado em Goiânia como chegar
Memorial do Cerrado Goiânia

Compramos nossos ingressos e demos uma volta pela área externa. Repare na foto abaixo várias casinhas coloridas, meu filho correu por elas, brincou um pouco e só então fomos em direção ao Museu de História Natural. Repare o tanto que o local é bem cuidado e bonito.

 
Memorial do Cerrado em Goiânia: um passeio que reúne diversão e aprendizado 2
Memorial do Cerrado

Museu de História Natural 

Antes de entrarmos no museu, nos deparamos com um monumento azul, repare na foto abaixo. Seu formato foi idealizado por Oscar Niemeyer e dedicado ao , como forma de reconhecimento de sua importância.
Em seguida fomos surpreendidos pela réplica, em tamanho real, do crânio de um Tyranossauro adulto. As ficaram super empolgadas. Dentro do Museu também puderam encontrar muitos outros dinossauros.

Museu de História Natural  no Memorial do Cerrado em Goiânia
Museu de História Natural

Nele estão expostos vários painéis contando a história da Terra. Tinham também informações sobre nosso solo e sobre os minerais. Repare no tamanho do calcário na foto abaixo:

como chegar ao Memorial do Cerrado
Museu de História Natural

Pudemos encontrar muitos painéis explicativos sobre o cerrado brasileiro. Os pequenos ficaram super empolgados de ver de perto muitos  taxidermizados, são animais preservados em sua forma e tamanho real. Vimos tigres, tamanduás, emas, macacos e muitos outros.

Memorial do Cerrado em Goiânia: um passeio que reúne diversão e aprendizado 4
Museu de História Natural

Vila Cenográfica de Santa Luzia

Nossa próxima parada foi a Vila Cenográfica de Santa Luzia. Lá estão representados os primeiros povoados de origem colonial portuguesa na região central do Brasil. Lá é possível ver como era a nas vilas e cidades goianas, pois etão podemos entrar em casas, fazendas, vendas, cadeia, igreja, prefeitura entre outros.
Memorial do Cerrado - Goiânia
Vila Cenográfica de Santa Luzia
A casa da fazenda estavam decoradas, retratando antigas fazendas de nossa região. Os objetos dentro delas foram doados ao Memorial. Tinham camas, quadros, enfeites e muitos outros. As crianças gostaram de ver o pinico embaixo das camas.
Repare na foto abaixo o armazém e sua de detalhes. Fiquei encantada com a capela “O Milagre de Santa Luzia”. Acho que deu para perceber na aula de história os pequenos tiveram nesta visita.
Memorial do Cerrado em Goiânia:
Memorial do Cerrado

Quilombo

De lá fomos em direção ao Quilombo. Meu filho ainda não sabia o que era isso e tive a oportunidade de explicar para ele o que era. Ponto positivo para a visita ao memorial, pois gosto de passeios que ensinam alguma coisa para as crianças.
ingresso do Memorial do Cerrado em 2019
Quilombo

O quilombo representado no memorial se inspirou nas comunidades da região centro-oeste brasileira. Tem várias casas com camas, utensílios de cozinha, fogão a lenha, entre outros.

preço do ingresso do Memorial do Cerrado
Quilombo no Memorial do Cerrado

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Aldeia Indígena Timbira 

O último local que visitamos foi a aldeia indígena. Lá é possível conhecermos em tamanho real a réplica de uma aldeia indígena construída segundo o modelo Timbira – típico da região centro-oeste. Existem várias ocas para visitarmos. Dentro delas pudemos ver alguns animais empalhados nas paredes. Como estava um pouco escuro, as crianças levaram um susto. Também pudemos ver alguns utensílios utilizados pelos índios.

Memorial do Cerrado em Goiânia: um passeio que reúne diversão e aprendizado
Aldeia Indígena Timbira

Em nossa primeira visita ao Memorial do Cerrado não tivemos de fazer as trilhas e em nossa última visita elas estavam fechadas. Bom que temos um ótimo motivo para voltar ao Memorial, né?

Informações: 

Site: Memorial do Cerrado
Endereço: PUC-Goiás, Campus II na Av. Engles, s/n Jardim Marilisa
Telefone: (62) 3946 1723
Valor: R$ 12,00 a inteira; R$ 6,00 para crianças de até 10 anos e professores, mediante comprovação. Não aceita cartão nem de crédito nem de débito. (valor em dezembro de 2018)
Horário de Funcionamento: De terça a domingo das 7:00 às 17:00
Duração Aproximada: 2 horas
Dica: no local não existe lanchonete nem restaurante. Então não se esqueça de levar água ou alguma coisa para as crianças comerem durante o passeio.
Fonte: Vamosporai
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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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