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O que é ser de esquerda?

O que é ser de esquerda?

O que é ser de esquerda?

O que é ser de esquerda? Ser de esquerda não é uma opinião política. É uma filosofia de vida. Ser ser de esquerda é lutar por igualdade material. É lutar pelo direito das minorias. Pelo direito dos negros. É lutar pelo direito das mulheres. É lutar pelo direito do trabalhador. É lutar pelo direito de respirar um ar puro.

Por Endrew Pacheco

“Ser de esquerda não é votar no João ou no Mário. É votar no ideal de fraternidade e solidariedade que João e Mário carregam.

A esquerda não é contra o empresário. A esquerda é contra o desrespeito aos direitos trabalhistas.

A esquerda não é contra a família tradicional. A esquerda apenas tem a consciência de que famílias diferentes da tradicional também são famílias e merecem ter seus direitos protegidos.

A esquerda não quer que você ou seu filho sejam gays. Só quer que vocês respeitem o direito daqueles que são.

A esquerda não está a favor do aborto. E sim, de amparar a mulher na escolha de se quer ter um filho ou não.

A esquerda não está contra os ricos. Mas contra os que acham que têm mais direitos do que os pobres.

A esquerda não é contra a fartura. A esquerda é contra a fome.

A esquerda não defende bandidos. Defende direitos humanos. Se você é humano, nós defenderemos os seus também.

A esquerda não é contra você ter uma mansão. A esquerda é contra pessoas morarem nas ruas ou em casebres.

A esquerda não é contra o capitalismo. A esquerda é contra as desigualdades sociais.

A esquerda não é contra o consumismo. A esquerda é contra a destruição do meio ambiente.

A esquerda não é contra o porte de armas. E sim contra a falta de educação e consciência do povo.

A esquerda não é contra a igreja, mas sim contra os discursos de ódio.

Porque ser de esquerda é lutar por igualdade material. É lutar pelo direito das minorias. Pelo direito dos negros. É lutar pelo direito das mulheres. É lutar pelo direito do trabalhador. É lutar pelo direito de respirar um ar puro.

São democráticos os que têm coragem de lutar pelos direitos dos outros.

Ser de esquerda não é uma opinião política. É uma FILOSOFIA DE VIDA.”

Fonte: Texto repassado via WhatsApp. Nos foi impossível confirmar a autoria.


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UMA REVISTA PRA CHAMAR DE NOSSA

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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